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| Declarações do professor na redes sociais em debate sobre carta da Associação Brasileira de Antropologia. |
sexta-feira, 26 de julho de 2013
PARA PROFESSOR DA UESC, CIÊNCIAS SOCIAIS NÃO EXISTE
terça-feira, 23 de julho de 2013
OS PARTIDOS POLÍTICOS E AS OLIGARQUIAS SETORIAIS NO BRASIL
Por Maik Oliveira
Aproximam-se as eleições e vem chegando a hora de análises sobre o papel dos partidos políticos na conjunção democrática brasileira. Neste aspecto não dá para ignorar a afirmação de Rudá Ricci que diz: "os partidos políticos transformaram-se em imensas máquinas empresariais em busca do voto". Esta preocupação e total entrega ao aspecto burocrático da administração do partido e a desenfreada luta pela opinião favorável do povo através da mídia tão somente, fez com que as siglas partidárias perdessem o que há de mais importante no fortalecimento e na busca pela consolidação da democracia, a capacidade de politizar o povo, visto que, os partidos não alimentam debates políticos, aliás, na verdade eles fogem disto, não estão preocupados em discutir junto à população projetos de governo.
O PT talvez tenha sido o último a tentar, no entanto, ao assumir o governo, abandonou a causa, e este feito, tem colocado o Partido dos Trabalhadores na berlinda, principalmente depois de junho de 2013, é como escreveu Lobo Antunes "O problema dos partidos políticos é que se tornam reacionários porque têm de funcionar com o aparelho, como qualquer igreja." Ou alguém ainda duvida que o PT se tornou um partido reacionário?
Observem que internamente, quando o que está em questão é a escolha do candidato, não há democracia, não há vontade de promover alternância entre as diversas facções que compõem o partido e isto não ocorre somente no PT, é geral. Ou seja, os partidos políticos se afastam cada vez mais daquilo para o qual foram criados, a representação do povo, de setores da sociedade e se apresentam sem uma definição clara do que desejam para a nação.
Há neste bojo político, uma fragmentação de interesses internos que os próprios partidos não conseguem dar conta e no âmbito nacional, criam-se verdadeiras oligarquias que vão desde os grupos de interesses formalizados no congresso nacional que na maioria das vezes nada tem a ver com as reais necessidades da nação até as disputas de representantes regionais cujas razões fixam-se apenas na manutenção dos chamados "currais eleitorais" em detrimento dos interesses gerais. Está aí a razão da crise de representatividade que o Brasil vive atualmente, depois ainda reclamam porque o povo grita nas ruas "sem partido!!"
Referência: Tomazi, Nelson. Sociologia para o Ensino Médio. Saraiva, 2010
Aproximam-se as eleições e vem chegando a hora de análises sobre o papel dos partidos políticos na conjunção democrática brasileira. Neste aspecto não dá para ignorar a afirmação de Rudá Ricci que diz: "os partidos políticos transformaram-se em imensas máquinas empresariais em busca do voto". Esta preocupação e total entrega ao aspecto burocrático da administração do partido e a desenfreada luta pela opinião favorável do povo através da mídia tão somente, fez com que as siglas partidárias perdessem o que há de mais importante no fortalecimento e na busca pela consolidação da democracia, a capacidade de politizar o povo, visto que, os partidos não alimentam debates políticos, aliás, na verdade eles fogem disto, não estão preocupados em discutir junto à população projetos de governo.
O PT talvez tenha sido o último a tentar, no entanto, ao assumir o governo, abandonou a causa, e este feito, tem colocado o Partido dos Trabalhadores na berlinda, principalmente depois de junho de 2013, é como escreveu Lobo Antunes "O problema dos partidos políticos é que se tornam reacionários porque têm de funcionar com o aparelho, como qualquer igreja." Ou alguém ainda duvida que o PT se tornou um partido reacionário?
Observem que internamente, quando o que está em questão é a escolha do candidato, não há democracia, não há vontade de promover alternância entre as diversas facções que compõem o partido e isto não ocorre somente no PT, é geral. Ou seja, os partidos políticos se afastam cada vez mais daquilo para o qual foram criados, a representação do povo, de setores da sociedade e se apresentam sem uma definição clara do que desejam para a nação.
Há neste bojo político, uma fragmentação de interesses internos que os próprios partidos não conseguem dar conta e no âmbito nacional, criam-se verdadeiras oligarquias que vão desde os grupos de interesses formalizados no congresso nacional que na maioria das vezes nada tem a ver com as reais necessidades da nação até as disputas de representantes regionais cujas razões fixam-se apenas na manutenção dos chamados "currais eleitorais" em detrimento dos interesses gerais. Está aí a razão da crise de representatividade que o Brasil vive atualmente, depois ainda reclamam porque o povo grita nas ruas "sem partido!!"
Referência: Tomazi, Nelson. Sociologia para o Ensino Médio. Saraiva, 2010
quarta-feira, 26 de junho de 2013
As 10 estratégias de manipulação para alienar e dominar as massas
As 10 estratégias de manipulação em massa utilizada por organismos sociais e governos para alienar e dominar.
1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".
2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?"Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranqüilas")".
6 – UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...
7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".
8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...
9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
Nota de Esclarecimento: este texto foi reproduzido a pedido do leitores do site e como referência encontramos, primeiramente, Noam Chomsky como autor do texto. Vários leitores entraram em contato e deixaram comentários dizendo que o autor do texto é Sylvam Timsit. No site francês http://www.syti.net/ você, de fato, encontra o texto aqui descrito. Para mais informações sobre Sylvam Timsit consulte o site acima.
1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".
2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?"Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranqüilas")".
6 – UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...
7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".
8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...
9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
Nota de Esclarecimento: este texto foi reproduzido a pedido do leitores do site e como referência encontramos, primeiramente, Noam Chomsky como autor do texto. Vários leitores entraram em contato e deixaram comentários dizendo que o autor do texto é Sylvam Timsit. No site francês http://www.syti.net/ você, de fato, encontra o texto aqui descrito. Para mais informações sobre Sylvam Timsit consulte o site acima.
Fonte: www.nomundoenoslivros.com
quarta-feira, 19 de junho de 2013
O POVO DE ITABUNA NAS RUAS!
Espera-se nesta quinta feira a presença de pelo menos 2 mil pessoas nas ruas de Itabuna, saindo da praça do São Caetano, com uma parada em frente ao Centro Administrativo, seguindo pela Av. do Cinquentenário indo até a Juracy Magalhães.O movimento concentra suas atenções principalmente na luta pela manutenção do valor de R$2,20 da passagem além da melhoria na qualidade dos serviços de transporte prestados à população que é, sem dúvida, de péssima qualidade, com frota sucateada, que inúmeras vezes deixa os passageiros indignados com as quebras constantes, péssimo funcionamento dos equipamentos de acessibilidade para cadeirantes e atrasos inadmissíveis.
No entanto, o protesto também busca chamar a atenção da sociedade para a luta contra a violência, contra a corrupção que trava o crescimento do país, contra o abuso do uso do dinheiro público utilizado na construção de estádios e estruturas para a Copa do Mundo, em detrimento das reais necessidades do povo brasileiro como saúde, educação, segurança e saneamento básico.
O movimento "Manifestação Unificada de Itabuna - Contra os que são contra nós", não defende bandeira partidária, é feito pelo povo e para o povo, trata-se de um movimento livre, espontâneo, mas que fundamenta-se em uma luta que deve sensibilizar toda a população grapiúna no sentido de pensar que está mais do que na hora de deixar a letargia que tanto nos faz engolir calados as mazelas de uma politica unilateral, onde só se beneficia uma minoria como que originando uma oligarquia moderna difícil de ser engolida.
Amanhã, quinta feira, dia 20 de junho, um dia histórico para a população grapiúna, jovens, idosos e crianças estarão saindo a partir das 2:30 da tarde, da praça do São Caetano. Vai ser marcante e emocionante, vamos para as ruas! Essa é a hora!
terça-feira, 18 de junho de 2013
OS PROTESTOS NO BRASIL NÃO SÃO UMA ONDA!

Por: Maik Oliveira
Os protestos que ocorrem em todo o Brasil, desde as cidades grandes até as cidades menores, não podem e nem devem ser considerados como uma onda.
Uma onda na melhor definição da palavra é aquela que vem com força e logo depois se dissipa. Não! O que ocorre no Brasil é algo sólido, de uma geração que já está cansada de ouvir e ver atos de desrespeito para com a população, está cansada de acompanhar pela TV ao descarado desvio de verbas públicas em benefício de espertalhões e o pior, mesmo com a atuação de organismos da justiça esses ladrões do erário ainda continuam dando as cartas em setores importantes do governo como se cada brasileiro fosse otário e passivo diante de absurdos, que de tão absurdo parece inacreditável.
O cidadão brasileiro está cansado, cansado de ser roubado em casa quando acende uma lâmpada e assiste a TV, cansado de ser roubado no banco quando faz um saque ou efetua um pagamento, roubado quando pega um ônibus ou toma um cafezinho ou ainda quando recebe seu salário e, como se não bastassem todos os "roubos oficiais" ainda acontecem os roubos a mão armada acompanhados desde puxões no cabelo até tiros à queima roupa por gente que se enveredou pelo caminho da criminalidade uns por falta de oportunidades outros por puro problema de caráter e que encontram por parte da justiça brasileira uma impunidade tão desgraçada quanto ao fato de se considerar a vida no crime como uma carreira, a carreira criminal.
O brasileiro que agora se levanta e vai para as ruas não é meramente um vândalo ou um almofadinha da classe média sem que fazer como acusou um certo jornalista e que por força do movimento popular voltou atrás da sua infeliz declaração. Esse povo que se levanta é um povo indignado, e diferente do que dizem alguns, eles sabem bem o que querem, não é preciso procurar minunciosamente qual o real sentido das manifestações: contra aumento das passagens? Contra a corrupção? Contra o abusivo uso de dinheiro público na construção de estádios luxuosos para jogos de futebol? Tudo isso é fato, mas o principal é: Queremos um Brasil melhor, queremos um pais mais justo, queremos um lugar onde podemos sonhar com um futuro, onde podemos planejar um vida produtiva, feliz e que faça sentido.
Não é nem um pouco interessante ouvir de um administrador público que não tem dinheiro para subsidiar o preço da passagem quando centenas de milhões de reais são gastos deliberadamente na construção de um estádio de futebol, não soa bem ouvir que não há dinheiro para construir hospitais, melhorar a educação e a segurança pública se bilhões de reais são gastos em tempo recorde sob pressão de uma instituição capitalista como a Fifa, para oferecer estrutura de primeiro mundo apenas nos entornos dos campos de futebol sem levar em conta as periferias.
Nada contra o esporte, nada contra eventos internacionais no Brasil, mas estes não podem e nem devem acontecer às custas do deixar de lado as reais necessidades do povo brasileiro. E a justiça no Brasil como está? Quem surrupiou o dinheiro público onde está? Atrás das grades como deveriam? E a educação, a valorização dos profissionais que atuam nesta área, a estrutura oferecida para que esta atividade tão importante para o desenvolvimento de uma nação aconteça,como está?
Todos esses questionamentos dão aos movimentos populares dos últimos dias uma legitimidade tão ensurdecedora que o que precisa ser feito por parte do poder público é ouvir essas vozes das ruas, é se alinhar a elas e buscar soluções imediatas para a sociedade brasileira.
Portanto, diante disto, este movimento não é uma onda, é a consolidação da indignação de uma sociedade que de uma vez por todas se levantou, acordou e decidiu agir, e não vai parar, esse movimento tem uma força que talvez nem mesmo quem está no cume do movimento pode mensurar. E acontece em um momento mais que propicio, hoje recebemos atenção do mundo, amanhã, se ouvirmos a voz do povo brasileiro que sabe o que quer, seremos respeitados! Viva o Povo Brasileiro que saiu de uma vez por todas da sua letargia!
domingo, 9 de junho de 2013
A ÉTICA EMPOBRECIDA DA SOCIEDADE PÓS-MODERNA: as repugnantes práticas da individualidade apesar dos discursos das religiões de salvação.
É surpreendente como o ser humano age no contra senso. Me surpreendo porque quase sempre os discursos têm, ou tentam ter, a prerrogativa de transparecer o racional e o real, e, é claro, nós que pretendemos acreditar nas pessoas, uma vez que pensamos: deixar de acreditar na humanidade é limitar nossa própria necessidade de interação com a alteridade.E, é por isso mesmo que acabamos nos surpreendendo. Quando era mais jovem aprendi uma máxima que acaba sendo uma espécie de proteção contra o resultado do mal caratismo, ela dizia assim: "confie desconfiando, uma dia quando quem você confia te decepcionar, você não será tão atingido", essa máxima acaba sendo interessante, pois de fato, não são todas as pessoas nas quais você deposita sua confiança que honrá-la´-a quando forem desafiadas.
É neste panorama que surge o conceito de individualização da sociedade pós-moderna, esta sociedade onde um considerável número de indivíduos visa sempre o "se dar bem" em detrimento das necessidades do outro, ainda que o outro seja alguém para o qual um dia se declarou "amizade verdadeira".
A busca pelo lucro mais do que lucro, os interesses etnocentristas; a defesa cega de suas crenças, de seus interesses pessoais que muitas vezes envolve a alienação das pessoas; a política partidária, cada vez mais partida, onde os militantes vergonhosamente traem sua própria consciência no intuito de continuar a busca por um poder que na maioria das vezes eles nem saberão usar; os desenfreados interesses individualistas pela sede do prazer, o uso cada vez mais naturalizado do outro como mero objeto, um meio pelo qual se sacia os desejos mais espúrios nada mais, o que vem depois é o desumano descarte.
Bom salientar que esse comportamento não é coisa apenas de pessoas sem religião como acusam alguns, não está adequado apenas, como afirmam outros, àqueles que não se assentam em bancos de igrejas, fazendo orações, comendo hóstias, ou coisas desse gênero, não limitando somente aos adeptos do cristianismo.
Vejam o caso de alguém que por ser tão identificado com um grupo religioso não aceita que as práticas destes sejam criticadas, mesmo que tais práticas pisam a dignidade humana, e é mais repugnante ainda quando se observa que a não aceitação da crítica não está ligada meramente a defesa do seu grupo, ou das crenças que defende e sim, a interesses econômicos, o medo de ver seu "ganha pão" enfraquecido por uma crítica que não foge da verdade.
Quem critica, acusam: é um enviado de satã! O que dizer de alguém que para ganhar uns trocados a mais quando nem mais precisa tanto, fecha os olhos e tapa os ouvidos para aquilo que chamamos de ética profissional? O que esta pessoa está revelando acerca do seu caráter? Mas, ainda assim se diz, sou cristão e acredito em um Deus Justo, um Deus de amor e misericórdia, que contradição!
Cada vez mais, para mim, fica aquela sensação de que os contratualistas Hobbes, Locke e Rousseau, ao pronunciar que o homem precisava estabelecer um acordo, ou um pacto, ou controlar o ímpeto humano com leis, sendo esta última estendida de modo igual a todos os cidadãos, acertaram em cheio quando perceberam que a raça humana, totalmente livre como no estado de natureza seria com afirmou Hobbes, "o homem é o lobo do homem".
Esta constatação é tão verdadeira que é possível afirmar que religião não muda ninguém, ela apenas controla, mais dias menos dias ele se revelará, mostrará a face de um caráter tão mal forjado que o que sobra é apenas uma fria e pobre ética, onde só se faz o que é certo quando está sendo observado e isso até o momento em que, somando ao mal caratismo, a ética empobrecida dê lugar a uma súbita descaração! Então será o fim.
PROJETO "BOM DE BOLA, MELHOR NA ESCOLA" COMEÇOU NESTE DOMINGO - 09/06, NA VILA OLÍMPICA DE ITABUNA
Com o lema inspirado na frase de Frederick Douglass que diz: "É mais fácil criar crianças fortes do que consertar adultos defeituosos
", a Secretaria de Esportes do município de Itabuna no Sul da Bahia, iniciou na manhã deste domingo (09/06) o projeto "Bom de bola, melhor na Escola". Trata-se de uma iniciativa da prefeitura para incentivar a prática de esportes que acredita-se, é um dos meios pelos quais se pode educar uma criança além é claro de compor uma lista de ações que caracterizam um estilo de vida saudável. Foi uma manhã de muita movimentação na Vila Olímpica, com uma presença considerável de crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores. Estiveram presentes também, e não poderiam faltar, o Prefeito Vane acompanhado do Secretário de Esportes e sua equipe. O projeto que se iniciou neste domingo se estenderá até o mês de setembro com jogos às terças, quartas, quintas, sábados e domingos, sempre em horários que não comprometem à frequência nas escolas. O "Bom de bola, melhor na escola" contará com times de estudantes matriculados em escolas públicas e particulares, a única exigência é que os atletas sejam não apenas matriculados mas frequentes em sala de aula. As categorias vão de fraldinha até juniores sendo que para o futebol feminino a participação é livre. Trata-se, sem dúvida alguma de uma boa iniciativa da Secretaria de Esportes do Município de Itabuna. Tais ações são necessárias para envolver a população em práticas saudáveis e que realmente dão resultados e, a julgar pela frequência hoje na Vila Olímpica e o entusiasmo da população o sucesso é garantido, basta para isto, que os organizadores do projeto continuem comprometidos.
Fotos by Maik Oliveira
Fotos by Maik Oliveira
| A população compareceu à abertura |
| A Escolinha Craques do Futuro do Professor Amaral, um dos times que disputarão o "Bom de bola, melhor na escola". |
| A garotada estava animada na abertura do "Bom de bola, melhor na escola." |
| Os times perfilados na abertura do projeto "Bom de bola, melhor na escola" |
sexta-feira, 31 de maio de 2013
ESCOLA DESAJUSTADA + PROFESSORES DE FAZ DE CONTA = ESTUDANTES MEDÍOCRES
Não é de hoje que se tem dito: os estudantes contemporâneos são
problemáticos, desinteressados, descomprometidos, violentos no ambiente
escolar.
Diz-se que não estão muito preocupados com o preparo para a
vida, no que tange à formação educacional, à vida acadêmica e, consequentemente, à vida profissional.
Alguns especialistas apontam como
causas, os problemas familiares, o Estado e seu desejo de fazer avançar nas séries
a qualquer custo sem se importar com a qualidade do aprendizado, as novas
tecnologias que chamam a atenção dos estudantes mais do que o próprio ato de
aprender. E quando se esgotam todos os possíveis culpados, aí se joga a culpa
no próprio estudante, é ele quem não quer. É ele, o estudante, que não se
esforça e por isso não arranja dentro de si mesmo interesse por uma vida futura
mais digna, mais significativa.
No entanto, observa-se um fenômeno,
nem sei se posso chamar isso de fenômeno, porque acredito que essa é uma
prática que se arrasta já por longo tempo e compõe o dia a dia do ensino nas
nossas escolas.
Trata-se do professor e seu modus operandi no cotidiano da
escola.
Durante os anos que tenho atuado em escolas, às vezes como mero
observador, outras vezes ministrando aulas ou coordenando,
percebo que há uma parcela considerável de professores pouco comprometida com o
ensino. Negligenciam o preparo de aulas, de modo que não conseguem expor o conteúdo de forma
clara. Não se atualizam e por isso mesmo não contextualizam.
Impera ainda a ultrapassada ideia de que o professor é portador de um conhecimento
adquirido durante os longos anos na faculdade e que os estudantes em sala de
aula são desprovidos de crítica, de conhecimentos advindos do seu
cotidiano fora da escola. Que os estudantes estão e devem estar a mercê da "majestade da educação" que atende pelo nome de professor ou professora.
A educação bancária tão criticada por Paulo Freire ainda resiste e ignora que o
estudante moderno conta com algo que ultrapassa os limites impostos pelo defasado
modelo de oferecer educação que continua sendo praticado em nossas escolas. É a velocidade da informação em um mundo globalizado. O conhecimento rompeu os muros das escolas, das faculdades, o
conhecimento está na sala de casa, ou no quarto do adolescente a um click, simplesmente.
O professor precisa ter consciência disto e deve saber que ao adentrar
em uma sala de aula precisa estar preparado, sob pena de ver seu trabalho
desacreditado, pois se espera não que o professor seja conhecedor de tudo, mas
o mínimo de contextualização para dialogar com as novas gerações de modo a não
parecer imbecil.
Agravante ainda é a existência do professor paizão,
aquele que por conta da sua incapacidade de agregar pela boa mediação do conhecimento,
ignora e faz vistas grossas a faltas graves dos estudantes. Este quer ser chamado não de professor capaz, mas
de professor "gente boa" e por isso ser adorado pela turma prestando um desserviço para a educação.
Mas quando o professor desafia, surge a figura da direção pedagógica que apela para o professor empobrecer a linguagem ou mesmo subtrair assuntos programados por conta da
aparente complexidade. Pois dizem: os estudantes terão dificuldade de aprender
e tirar boas notas nas provas.
O problema não está nos assuntos estudados, o
problema está na formação original dos estudantes. Eles vêm de lá dos primeiros anos
do processo educacional quando não foram desafiados a pesquisar, a enriquecer
seu vocabulário e como consequência chegam nas séries subsequentes sem compreender
termos comuns, sem condições de interpretar textos simples.
Mas afinal, de quem verdadeiramente é a culpa?
Será mesmo do estudante desinteressado? Do Estado liberal ou neo liberal que usa a
população como massa de manobra? Da família que não acompanha o filho na
escola, que não participa de modo ativo da sua vida escolar? Das novas
tecnologias que trazem a cada momento uma variedade de novidades que prendem e desviam a
atenção de crianças, adolescentes e jovens? Da escola mal equipada que não
lança mão de tecnologias com o objetivo de oferecer ao aluno uma
educação contextualizada com a sua realidade?
Pode-se afirmar que cada uma dessas variáveis oferece entraves, mas, não tenho dúvida, é preciso acrescentar
outro ator, o “professor de faz de conta”. Esse com certeza soma para que a
educação no Brasil siga mergulhada em uma crise interminável.
Tal educador faz uma boa parceria com uma direção escolar
preocupada apenas com números e a universidade que considera as licenciaturas a
sua última preocupação.
Eles todos colaboram para que o país siga acreditando
que jogar bola e arrochar, são as maiores representações do povo
brasileiro.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
O SOCIÓLOGO entre as 20 melhores profissões do mundo capitalista
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| Weber, Durkheim e Marx, precursores de um das profissões mais aplaudidas do mundo contemporâneo. Entre as 20 melhores do mundo capitalista. |
O site Klickcarreira.com publicou na última terça- feira, 23, o resultado de uma pesquisa realizada por um site americano chamado CareerCast.com, que aponta as melhores profissões segundo Centro de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos.
É óbvio que esta é uma amostra do que acontece com o povo estadunidense, mas torna-se um indicativo interessante para compararmos o mercado de trabalho, uma vez que vivemos em uma sociedade capitalista e nesse aspecto, a economia norte-americana ainda dita as regras e pelo visto, vai continuar imperando ainda por um longo tempo.
O resultado em primeiro plano não surpreende quando apresenta nos primeiros lugares, profissões como atuário - um profissional responsável por mensurar e administrar riscos, consultor financeiro, analista de sistemas da computação, profissões típicas de um mercado fundamentado no consumismo.
O que surpreende é ver entre as principais e melhores profissões, a de sociólogo, uma vez que sabemos, este profissional fundamenta sua atividade principalmente na crítica ao mundo contemporâneo e inevitavelmente, acaba indo na contramão das principais práticas do ocidente capitalista, quando busca diagnosticar as causas dos principais problemas sociais como o aumento da violência, as crises financeiras, a desigualdade social gerada pela má distribuição de renda, etc, que invariavelmente são efeitos da desenfreada busca pelo lucro exacerbado por setores dominantes.
O que diria Karl Marx hein?! O teórico que acreditava, uma democracia que se preze precisaria passar pelo critério da igualdade social e isso só seria possível através de uma revolução social, agora veria sua ciência - ao menos suas ideias que correspondem a parte importante do pensamento sociológico - sendo uma das preferidas do mundo capitalista tão por ele criticado, entre as 20 melhores em um universo de centenas de profissões.
Nós que nos acostumamos a criticar tanto essa sociedade realmente brutalmente injusta, creio, há nesse fato, um motivo para elogiar. Resta-nos torcer que a sociologia não perca seu foco, seu objetivo, de ser uma ciência capaz de se contrapor ao usual, quando este usual é nocivo para a sociedade e quase sempre é assim.
Deste modo, ela continuará sendo uma espécie de ilha de equilíbrio em uma sociedade tão desequilibrada.
De todo modo é um alento saber que ser sociólogo vale a pena, não apenas no que diz respeito a busca pelo conhecimento do que seja a vida em sociedade mas também pelas possibilidades de ganhos financeiros, uma vez que isto passa pela valorização profissional.
Não esquecendo que para qualquer profissão, empreender é uma poderosa chave para o sucesso.
É óbvio que esta é uma amostra do que acontece com o povo estadunidense, mas torna-se um indicativo interessante para compararmos o mercado de trabalho, uma vez que vivemos em uma sociedade capitalista e nesse aspecto, a economia norte-americana ainda dita as regras e pelo visto, vai continuar imperando ainda por um longo tempo.
O resultado em primeiro plano não surpreende quando apresenta nos primeiros lugares, profissões como atuário - um profissional responsável por mensurar e administrar riscos, consultor financeiro, analista de sistemas da computação, profissões típicas de um mercado fundamentado no consumismo.
O que surpreende é ver entre as principais e melhores profissões, a de sociólogo, uma vez que sabemos, este profissional fundamenta sua atividade principalmente na crítica ao mundo contemporâneo e inevitavelmente, acaba indo na contramão das principais práticas do ocidente capitalista, quando busca diagnosticar as causas dos principais problemas sociais como o aumento da violência, as crises financeiras, a desigualdade social gerada pela má distribuição de renda, etc, que invariavelmente são efeitos da desenfreada busca pelo lucro exacerbado por setores dominantes.
O que diria Karl Marx hein?! O teórico que acreditava, uma democracia que se preze precisaria passar pelo critério da igualdade social e isso só seria possível através de uma revolução social, agora veria sua ciência - ao menos suas ideias que correspondem a parte importante do pensamento sociológico - sendo uma das preferidas do mundo capitalista tão por ele criticado, entre as 20 melhores em um universo de centenas de profissões.
Nós que nos acostumamos a criticar tanto essa sociedade realmente brutalmente injusta, creio, há nesse fato, um motivo para elogiar. Resta-nos torcer que a sociologia não perca seu foco, seu objetivo, de ser uma ciência capaz de se contrapor ao usual, quando este usual é nocivo para a sociedade e quase sempre é assim.
Deste modo, ela continuará sendo uma espécie de ilha de equilíbrio em uma sociedade tão desequilibrada.
De todo modo é um alento saber que ser sociólogo vale a pena, não apenas no que diz respeito a busca pelo conhecimento do que seja a vida em sociedade mas também pelas possibilidades de ganhos financeiros, uma vez que isto passa pela valorização profissional.
Não esquecendo que para qualquer profissão, empreender é uma poderosa chave para o sucesso.
Veja no link abaixo as listas das melhores e das piores profissões nos Estados Unidos segundo o site especializado CareerCast.com.
http://msn.clickcarreira.com.br/querocrescer/2013/4/23/5278/pesquisa-revela-o-ranking-das-melhores-e-piores-profissoes.html
domingo, 21 de abril de 2013
Modelos dos trabalhos escolares para 2ª e 3ª séries do Ensino Médio do CMLEM
Um post específico para os (as) estudantes do 2º e 3º ano do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, que escreverão trabalhos sobre "Direitos e Cidadania" e "Trabalho e Sociedade" respectivamente. Aqui um modelo detalhado de como quero que seja organizado o trabalho de vocês. Sigam e ficará tudo bem. Qualquer dúvida, sanaremos em sala de aula. Atentem para a última página das imagens deste post, elas indicam as datas de teste e entrega do trabalho, lembrando que a prova de humanas da unidade acontecerá no dia 25 de maio. Boa produção para todos. Levem o que vocês produzirem para a aula.
Abraço a todos e todas
Abraço a todos e todas
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| Cliquem aqui estudantes do 2º ano |
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| Cliquem aqui estudantes do 3º ano |
domingo, 14 de abril de 2013
A RESPOSTA DE CAETANO A FELICIANO
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| Caetano ao interpretar de modo acústico (voz e violão) a canção "Sozinho" do cantor e compositor Peninha. |
Caetano responde, utilizando de sua indiscutível inteligência, a acusação de Feliciano de que levou à Ialorixá, Mãe Menininha do Gantois, a sua interpretação da canção "Sozinho", composição de Peninha, para ser por ela abençoada.
A resposta de Caetano é cristalina pois evidencia o que está por detrás o discurso felicianista e traz em seu bojo, o respeito aos religiosos de modo geral e finalmente conclui com um questionamento desconcertante.
O texto foi publicado neste domingo(14), na Coluna Cultura do Jornal "O Globo", onde escreve aos domingos. Confira!
Ainda Feliciano?
Por que mentir tão descaradamente sobre fatos conhecidos?
Nem estou acreditando que volto ao assunto do pastor/deputado/presidente da CDHM. Mas, como muitos devem ter visto, ele mentiu reiterada e estridentemente sobre mim.
Há um vídeo no YouTube em que Feliciano, esbravejando de modo descontrolado, diz-se com Deus contra o diabo e, para provar isso, mente e mente mais.
As pessoas religiosas deveriam observar o quanto ele está dominado pela soberba. Faz pouco, ele se sentiu no direito de julgar os vivos e os mortos, explicando por meio de uma teologia grotesca a morte dos garotos dos Mamonas e sagrando-se justiçador de John Lennon.
Agora, aferra-se à mentira. Meu colega Wanderlino Nogueira notava, com ironia histórica sobre as espertezas da igreja católica, que a mentira não está entre os sete pecados capitais. Mas sabemos que “levantar falso testemunho” é condenado pelo Deus de Moisés.
Por que mentir tão descaradamente sobre fatos conhecidos? Será que minha calma observação, aqui neste espaço, de que sua persona pública é inadequada ao cargo para o qual foi escolhido (matizada pela esperança no papel das igrejas evangélicas) o ameaça tão fortemente?
Eu diria a pastores, padres, rabinos ou imãs — sem falar em pais de santo e médiuns espíritas, que são diretamente agredidos por ele — que atentassem para o comportamento de Feliciano: como pode falar em nome de Deus quem mente com tão evidente consciência de que está mentindo?
Sim, porque não há, dentre aqueles que prestam atenção no meu trabalho, quem não saiba que, ao cantar a genial canção de Peninha “Sozinho” num show, eu indefectivelmente dizia não apenas que me apaixonara por ela através das gravações de Sandra de Sá e de Tim Maia: eu afirmava que cantá-la ao violão era só um modo de chamar a atenção para aquelas gravações.
Como pode Feliciano dizer que “a imprensa foi rastrear” e descobriu que a música já tinha sido gravada por Sandra e Tim? Essas duas gravações eram sucessos radiofônicos. E como pode ele, sem piedade daqueles que com tanta confiança o ouvem em seu templo, afirmar que eu disse em entrevista coisa que nunca disse e nunca diria, ou seja, que o êxito inesperado de minha versão de “Sozinho” se deveu a eu ter mostrado a faixa a Mãe Menininha e esta ter-lhe posto uma bênção que, para Feliciano, seria trabalho do diabo? Mãe Menininha, figura importante da história cultural brasileira, já tinha morrido fazia cerca de dez anos quando gravei a canção.
É muita loucura demais. E muita desonestidade. Aprendi com meu pai os gestos da honestidade — e tomei o ensinamento de modo radical. Me enoja ver a improbidade.
Feliciano sabe que eu nunca dei tal entrevista. Mas não se peja de impressionar seus ouvintes gritando que eu o fiz. Ele, no entanto, não sabe que eu jamais sequer mostrei qualquer canção minha à famosa ialorixá. Nem a Nossa Senhora da Purificação eu peço sucesso na carreira. Nunca pedi. Nem a Deus, nem aos deuses, e muito menos ao diabo.
Decepciono muitos amigos por não ser religioso. Mas respeito cada vez mais as religiões. Vejo mesmo no cristianismo algo fundamental do mundo moderno, algo inescapável, que é pano de fundo de nossas vidas. Mas não sou ligado a nenhuma instituição religiosa. Eu me dirigiria aqui àqueles que o são.
Os homens crentes devem tomar atitude mais séria em relação a episódios como esse. O que menos desejo é ver o Brasil dividido por uma polaridade idiota, em que, de um lado, se unem os que querem avanços nos costumes, e de outro, os que necessitam fundamentos de fé, ambos gritando mais do que o conveniente, e alguns, como Feliciano, saindo dos limites do respeito humano.
Eu preferiria dialogar com crentes honestos (ou ao menos lúcidos). Não aqueles que já se põem a uma distância segura da onda neopentecostal.
Eu gostaria de dialogar com um Silas Malafaia, de quem tanto discordo, mas que respeita regras da retórica e da lógica.
Marina Silva seria ideal, mas poupemo-la. Não é preocupante, eu perguntaria a alguém assim, que um dos seus minta de modo tão escancarado?
É fácil provar que nunca fiz aquelas declarações e é fácil provar que Sandra e Tim tiveram êxito com a obra-prima de Peninha. E que eu louvei esse êxito ao cantar a canção. Foram dezenas de milhares de brasileiros que ouviram. Se Feliciano precisa, para afirmar sua postura religiosa, criar uma caricatura caluniosa dos baianos e da Bahia, algo é muito frágil em sua fé.
A maré montante do evangelismo não dá direito à soberba irrefreada. O boneco tem pés de barro. E cairá. Eu creio na justiça e na verdade. Esses valores atribuídos a Deus têm minha adesão irrestrita. Não sei que Deus sustenta a injustiça e a mentira. Ou será que é aí que o diabo está?
segunda-feira, 11 de março de 2013
O absurdo: professora morre esfaqueada por aluno em sala de professores na cidade de Itirapina em São Paulo
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| A professora Simone Lima assassinada covardemente. |
Professora de 27 anos morre após ser esfaqueada em escola de Itirapina
Suspeito é um aluno do programa de Educação de Jovens e Adultos (Eja).
Motivos ainda são desconhecidos; PM faz buscas para localizar o homem.
Reportagem do globo.com
Uma professora de português de 27 anos morreu após ser esfaqueada dentro da Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo, em Itirapina (SP), na noite desta segunda-feira (11). O suspeito do crime é um aluno de 33 anos que está foragido, segundo a Polícia Militar.
De acordo com a PM, o crime aconteceu por volta das 19h e o motivo ainda é desconhecido. Segundo testemunhas, o suspeito entrou na sala dos professores, empurrou um deles e atacou a professora Simone Lima, que não teve tempo de reagir.
A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. O Hospital Municipal São José confirmou que Simone já chegou morta ao local.
O suspeito, que tem aulas pelo programa de Educação de Jovens e Adultos (Eja), fugiu logo após o crime. A Polícia Militar faz buscas na região da escola para tentar localizá-lo.
domingo, 3 de março de 2013
Que tipo de professor você terá nesse semestre?
Os caras é "Os Carai", conseguiram descrever direitinho o perfil de alguns professores e professoras universitários, afinal tem umas figuras que se acham não é mesmo?! Precisam disso, afinal, também quase sempre, eles não são tudo que dizem ser, considerando que há uns caras e umas caras bons pra carai também, mas a maioria...ahhh a maioria!
Veja o vídeo, você não vai ficar indiferente, vai rir pra caramba. A gente fica rindo deles enquanto eles continuam se achando!
sábado, 9 de fevereiro de 2013
O REPÚDIO DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA ÀS DECLARAÇÕES DE SILAS MALAFAIA
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| Silas Malafaia e suas declarações homofóbicas no programa de Marília Gabriela: retrocesso |
Em sua participação, o pastor evangélico agrediu a perspectiva dos Direitos Humanos a uma cultura de paz e de uma sociedade que contemple a diversidade e o respeito à livre orientação – objetos da atuação da Psicologia, que se pauta na defesa da subjetividade das identidades.
As declarações de Malafaia, que é graduado em Psicologia, afrontam a construção das lutas da categoria ao longo dos anos pela defesa da diversidade. É lamentável que exista um profissional que defenda uma posição de retrocesso que chega a ser quase inquisitório, colocando como vertentes do seu pensamento a exclusão e o preconceito na leitura dos Direitos Humanos.
Ao alegar que a homossexualidade é uma questão de comportamento, o pastor se mostra contrário às bandeiras levantadas pela Psicologia, especialmente no que tange a Resolução CFP nº 001/99, estabelece normas de conduta profissional para o psicólogo na abordagem da orientação sexual, visando garantir um posicionamento de acordo com os preceitos éticos da profissão e a fiel observância à promoção dos direitos humanos. Considera que a homossexualidade não constitui doença, desvio ou perversão, posto que diferentes modos de exercício da sexualidade fazem parte das possibilidades de existência humana.
O dispositivo busca contribuir para o desaparecimento das discriminações em torno de práticas homoeróticas e proíbe as psicólogas (os) de proporem qualquer tratamento ou ação a favor de uma ‘cura’, ou seja, práticas de patologização da homossexualidade. Infelizmente, nada disso soa em consonância com o discurso de Silas Malafaia.
A Resolução declara, ainda, que é um princípio da (o) psicóloga (o) o respeito à livre orientação sexual dos indivíduos e o apoio à elaboração de formas de enfrentamento no lidar com as realidades sociais de maneira integrada. É dever do profissional de Psicologia fornecer subsídios que levem à felicidade e o bem-estar das pessoas considerando sua orientação sexual.
Esse tipo de manifestação da homofobia na sociedade brasileira contribui para a violação dos direitos humanos de parcela significativa da população. Vale lembrar que esses tipos de casos resultaram, no ano de 2011, em 278 assassinatos motivados por orientação sexual, de acordo com o Disque Direitos Humanos (Disque 100).
Dessa forma, podemos entender que a construção sócio-histórica da figura do homossexual como anormal que precisa ser corrigido e, por vezes, exterminado para a manutenção dos valores e do bem estar social, ainda se faz presente em nossa sociedade. Entretanto, a violência destinada a sujeitos que têm suas sexualidades consideradas como ‘desviantes’ não se resume a agressões e assassinatos. De fato, tais manifestações só se tornam possíveis a partir de uma rede de discursos que os colocam como inferiores, vítimas de sua própria existência. Esses discursos e práticas são, então, ações de extermínios de subjetividades indesejadas.
Com base nessa realidade, é também uma tarefa da Psicologia contribuir para o enfrentamento da homofobia e suas repercussões sociais. A importância dessa ação é tanta, que em novembro de 2012 o CFP assinou um termo de cooperação com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) para tratar do tema por meio de Comitês de Enfrentamento à Homofobia e da Campanha Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia.
A atitude desrespeitosa de Malafaia com homossexuais ressalta um tipo de comportamento preconceituoso que não se insere, em hipótese alguma, no tipo de sociedade que a Psicologia vem trabalhando para construir com outros atores sociais igualmente sensíveis e defensores dos Direitos Humanos.
O Brasil só será um país democrático, de fato, se incorporar valores e práticas para uma cidadania plena, sem nenhum tipo de discriminação. Exatamente o oposto do que prega o referido pastor.
O Brasil só será um país democrático, de fato, se incorporar valores e práticas para uma cidadania plena, sem nenhum tipo de discriminação. Exatamente o oposto do que prega o referido pastor.
Fonte: CFP
Extraído do blog http://ismaelpsicol.blogspot.com.br
sábado, 19 de janeiro de 2013
OS NOVOS CIENTISTAS SOCIAIS, DA BAHIA, DO BRASIL E DO MUNDO!
Olá amigos,
esta semana estive durante seus primeiros dias, assistindo as apresentações dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos meus colegas do curso de Ciências Sociais da nossa Universidade Estadual de Santa Cruz.
Foram momentos únicos de emoção, de alegria e ao menos de percepção quanto ao fato de que ali, naquelas 50, 70 laudas de texto, envolvendo pesquisa de campo, muita leitura está a síntese de uma trajetória de quatro anos de idas e vindas, estrada, chuva, sol, seminários, provas, apresentações as mais diversas, resumos, uma enorme produção de slides e discursos em sala de aula.
Está ali a história de longos quatro anos de relacionamentos, entendimentos e desentendimentos, afinidades e "desafinidades",concordância e discordância e muitas, muitas descobertas.
Foi legal assistir aos colegas submetendo seus trabalhos às suas respectivas bancas e foi bom também ver, através dos comentários e notas dos professores, que eles cumpriram bem seu papel, são os primeiros cientistas sociais que a UESC apresenta à sociedade.
A próxima "fornada" sai no final desse 2013. Sou feliz por fazer parte dessa primeira turma, sou feliz por ter aprendido tanto, por ter hoje uma visão tão diferenciada e privilegiada de mundo, coisa que estou certo, nenhuma outra área de conhecimento é capaz de oferecer.
Só em pensar que, a educação oferecida hoje no Brasil é meramente tecnicista, busca apenas cumprir o papel de formadora de mão de obra para o mundo do capital e não está muito interessada em formar cidadãos críticos; criticidade, que aliás, é o principal objetivo do nosso curso. Isso aumenta em muito nossa responsabilidade diante de uma sociedade em muitos aspectos doente, em processo de transformação e porque não dizer, tentando se readaptar a novas realidades, em novos contextos com suas constantes quebras de paradigmas.
É esse, sem dúvida alguma, o papel do cientista social, diagnosticar e apresentar para esta mesma sociedade, caminhos que possam, ao serem trilhados, colaborar para que a sociedade viva mais saudável, portanto, mais justa.
Sim, receber da Instituição de Ensino Superior o OK, a certificação de Cientista Social, é apenas o primeiro passo, há um longo e desafiante caminho a seguir. Temos as ferramentas, cabe a nós utilizá-las para sermos de fato, úteis à sociedade.
Parabenizo aos meus diletos colegas, estaremos juntos nessa empreitada, as vezes concordando, as vezes discordando, mas unidos no desafio de oferecer à sociedade respostas plausíveis para os mais variados questionamentos no âmbito social.
Quinta-feira, dia 24 de Janeiro, estaremos lá no auditório da UESC, já até comprei meu terno para essa data tão especial. Salientando que, embora fazendo parte desta primeira turma, estarei me formando neste 2013 como a maioria da turma.
Porém, a alegria dos 10 guerreiros e guerreiras desse 24 de janeiro é também a minha alegria. Parabéns para nós!!
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Acima a primeira foto da primeira turma, onde tudo começou. Abaixo, caracterizados para um seminário, momentos marcantes. |
Foram momentos únicos de emoção, de alegria e ao menos de percepção quanto ao fato de que ali, naquelas 50, 70 laudas de texto, envolvendo pesquisa de campo, muita leitura está a síntese de uma trajetória de quatro anos de idas e vindas, estrada, chuva, sol, seminários, provas, apresentações as mais diversas, resumos, uma enorme produção de slides e discursos em sala de aula.
Está ali a história de longos quatro anos de relacionamentos, entendimentos e desentendimentos, afinidades e "desafinidades",concordância e discordância e muitas, muitas descobertas.
Foi legal assistir aos colegas submetendo seus trabalhos às suas respectivas bancas e foi bom também ver, através dos comentários e notas dos professores, que eles cumpriram bem seu papel, são os primeiros cientistas sociais que a UESC apresenta à sociedade.
A próxima "fornada" sai no final desse 2013. Sou feliz por fazer parte dessa primeira turma, sou feliz por ter aprendido tanto, por ter hoje uma visão tão diferenciada e privilegiada de mundo, coisa que estou certo, nenhuma outra área de conhecimento é capaz de oferecer.
Só em pensar que, a educação oferecida hoje no Brasil é meramente tecnicista, busca apenas cumprir o papel de formadora de mão de obra para o mundo do capital e não está muito interessada em formar cidadãos críticos; criticidade, que aliás, é o principal objetivo do nosso curso. Isso aumenta em muito nossa responsabilidade diante de uma sociedade em muitos aspectos doente, em processo de transformação e porque não dizer, tentando se readaptar a novas realidades, em novos contextos com suas constantes quebras de paradigmas.
É esse, sem dúvida alguma, o papel do cientista social, diagnosticar e apresentar para esta mesma sociedade, caminhos que possam, ao serem trilhados, colaborar para que a sociedade viva mais saudável, portanto, mais justa.
Sim, receber da Instituição de Ensino Superior o OK, a certificação de Cientista Social, é apenas o primeiro passo, há um longo e desafiante caminho a seguir. Temos as ferramentas, cabe a nós utilizá-las para sermos de fato, úteis à sociedade.
Parabenizo aos meus diletos colegas, estaremos juntos nessa empreitada, as vezes concordando, as vezes discordando, mas unidos no desafio de oferecer à sociedade respostas plausíveis para os mais variados questionamentos no âmbito social.
Quinta-feira, dia 24 de Janeiro, estaremos lá no auditório da UESC, já até comprei meu terno para essa data tão especial. Salientando que, embora fazendo parte desta primeira turma, estarei me formando neste 2013 como a maioria da turma.
Porém, a alegria dos 10 guerreiros e guerreiras desse 24 de janeiro é também a minha alegria. Parabéns para nós!!
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