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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Greve da Policia Militar na Bahia: a sociedade apoia ou repudia?

A greve da Polícia Militar na Bahia chega ao seu 6º dia e com ele uma grande sensação de insegurança por parte da sociedade baiana, sociedade esta, que com seus impostos paga pelo direito de ir e vir com segurança. O governador se mostra irredutível a atender as reivindicações dos policiais que, em minha opinião, são justas. Não é mole sair de casa, e arriscar a vida, principalmente porque as condições de trabalho, como é sabido por toda a sociedade, chegam a ser vergonhosas, os poucos e ineficazes equipamentos utilizados, carros que falta gasolina e sem manutenção adequada, enfrentar bandidos que muitas vezes dispõem de armamentos muito mais poderosos, tudo isso acompanhado de um salário que não dignifica o profissional em segurança pública, não dá para fechar os olhos para esta situação.
Por outro lado, não justifica ações de cunho criminoso por parte dos policiais, apregoarem o terror, tomarem posse indevidamente de equipamentos públicos, deixar de cumprir determinação da justiça, onde uma greve só é legitima com a manutenção de 30% do contingente em atividade, tais ações negativas tiram do movimento de greve, a legitimidade e um apoio essencial para a conquista de suas reivindicações, o da sociedade. É só parar para pensar um pouco, já é alto o verão, aproxima-se o carnaval, os problemas de segurança pública que já vem sendo enfrentados pelas principais cidades baianas, a própria sensação de insegurança provocada pela ausência de policiais nas ruas e o ano eleitoral já são ingredientes mais que suficientes para fazer com que a pressão popular recaia sobre o governador. Não é necessário então, que policiais dos quais se espera equilíbrio, inteligência, capacidade de decisão, cometa delitos os quais eles mesmos combatem na população comum, pensando, erroneamente, que isso forçará o governo a atender suas petições. Atitudes como essas podem ser classificadas, com licença do trocadilho, "um tiro no pé", basta abrir os olhos e perceber que a opinião pública que no início do processo de greve, reconhecia como justo o pleito, agora critica veementemente o comportamento dos grevistas e já se divide entre apoio ao governo e aos policiais militares.

A força policial é o braço legitimado do governo, para o uso, se necessário, até da violência para a manutenção da ordem pública, esta que é o principal motivo da existência da Polícia Militar, se é tão importante para o governo, deve ser reconhecido como tal, e o reconhecimento passa por um salário digno e boas condições de trabalho, condições basilares para o bom andamento do processo, não olhar desta forma para a força policial, penso ser de uma tremenda insensatez por parte do governo. Reivindicar esses direitos por sua vez, é algo que não se pode negar, nem condenar, existe, no entanto, meios legais e elementos mais do que suficientes e eficazes, como já foi dito, para pressionar o governo. Transformar a possibilidade de uma greve legítima em motim é uma tremenda irresponsabilidade, ou, quem sabe, prova nas ações irresponsáveis, o que a sociedade tanto infere, nossos policiais são despreparados até para reivindicar seus direitos.

Foto: Radar Notícias
Há uma faixa na entrada no 15º batalhão em Itabuna que diz “a Policia Militar parou, o furacão adormecido acordou”, mas vai uma pergunta: que furacão que estava adormecido? Se pensarmos na violência em Itabuna, ela está acordada, já faz muito tempo, e dançando, e pintando de vermelho as ruas da cidade, assustando a população, dando trabalho aos coveiros do Campo Santo, mesmo com a Polícia Militar em movimento não acham? Nossos policiais, são indispensáveis, fazem muita falta, isso é inegável, mas há muito que melhorar, e não é apenas no salário, disto, estejam certos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Susto no Shopping Jequitibá com pane geral de energia

Não tão iluminado assim,
no início da tarde desta segunda-feira.
Por volta de uma e meia da tarde desta segunda-feira, dia 26 de dezembro, o Shopping Jequitibá, deixou escancarado sua total dependência do sistema geral de fornecimento de energia elétrica. Sem um meio próprio de geração de energia capaz  de dar certa autonomia nos casos de panes gerais, o shopping de Itabuna ficou à deriva neste início de tarde, totalmente às escuras. Os seguranças do estabelecimento se viram atônitos, correndo de loja em loja  de lanternas na mão, pedindo para que os funcionários viessem para a frente das lojas e fizessem cordões de isolamento, não permitindo que ninguém entrasse, na tentativa de evitar roubos e ou até arrastões nas lojas completamente submersas na escuridão. Algumas lojas simplesmente fecharam as portas, pedindo antes  que os clientes se retirassem até que o fornecimento de energia fosse restabelecido. De fato, foi algo inusitado para quem estava nas dependências do maior estabelecimento comercial do Sul da Bahia no início da tarde desta segunda-feira.

O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...