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sexta-feira, 2 de março de 2012

CANDIDATO DE IBICARAÍ É O CAMPEÃO DO CONCURSO REDA EDUCAÇÃO 2012

O último concurso Reda da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, ofereceu 3.302 vagas, sendo 1.093 para Professor e 2.209 para Assistente de Atividade Administrativa. Mesmo sendo uma atividade temporária (2 anos) contou com 105.000 candidatos, o resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta semana e revelou alguns dados curiosos. Gastei um tempo danado para fazer o levantamento das melhores notas para quem concorreu para Assistente de Atividade Administrativa, o que o leitor verá a seguir sãos os nomes e notas do melhor candidato por DIREC, uma observação especial para a Direc 6 e Direc 7, Ilhéus e Itabuna respectivamente, onde  destaca-se a  melhor nota da Direc 7, que não foi de Itabuna, mas do candidato VINÍCIUS BARBOSA SANTANA de Ibicaraí que por sinal obteve  a melhor nota do Estado: 796.4399.

DIREC 1A
Antonio dos Santos Miranda - 792.3804 - Salvador
DIREC 1B
Tamiles dos Santos Lima - 780.4680 - Salvador
DIREC 2
Wilker César de Queiroz Almeida - 759.8004 - Feira de Santana
DIREC 3
Wilton Oliveira dos Santos - 760.3173 - Entre Rios
DIREC 4
Iago Luiz Colonnezi - 741.4392 - Santo Antonio de Jesus
DIREC 5
Fabrício Conceição - 757.9400 - Valença
DIREC 6 - ILHÉUS
Roney Santana de Almeida Lima - 726.2072 - Ilhéus
DIREC 7 - ITABUNA
Vinícius Barbosa Santana - 796.4399 - Ibicaraí
Diego Franco da Costa - 750.7379 - Itabuna
DIREC 8
Bruno Elington Guimarães de Araújo - 742.0637 - Eunápolis
DIREC 9
Paulo Moraes Neto - 739.3355 - Caravelas
DIREC 10
Josefa Cristiane Alves de Matos - 740.8419 - Sítio do Quinto
DIREC 11
Luciano Robson dos Santos - 746.1947 - Nova Soure
DIREC 12
Antoniaurea de Araújo Oliveira - 768.5054 - Retirolândia
DIREC 13
Tiago Menezes de Oliveira - 761.3226 - Itiruçu
DIREC 14
Alan Almeida Queiroz - 760.1155 - Itapetinga
DIREC 15
Elias Fonseca Martins - 759.6586 - Curaçá
DIREC 16
Rosa Tereza Santos Neri - 729.8654 - Jacobina
DIREC 17
Verônica Alves - 716.8365 - Mundo Novo
DIREC 18
Júlio César Moreira dos Santos - 762.1197
DIREC 19
Edmilson de Jesus Santos - 715.6931 - Tanhaçu
DIREC 20
Angela Luísa dos Santos Silva - 746.1183 - Vitória da Conquista
DIREC 21
Henrique Oliveira de Araújo - 777.8345 - Bititá
DIREC 22
Uglécia de Souza Cruz - 784.5769 - Buritirama
DIREC 23
Carlos André de Oliveira - 761.6262 - Rio do Pires
DIREC 24
Tiago Aparecido Alves Araújo - 705.4738 - Caculé
DIREC 25
Ana Paula Jorge de Oliveira - 718.2377 - Santa Rita de Cássia
DIREC 26
João Frasano Oliveira da Silva - 767.0605 - Santana
DIREC 27
Fernanda Mendes de Souza - 739.3566 - Seabra
DIREC 28
Fernanda da Silva Lima - 756.8122 - Campo Formoso
DIREC 29
Rafael Nunes Cordeiro - 730.3001 - Amargosa
DIREC 30
Leonardo Alves de Souza P. Santos - 729.8284 - Palmas de Monte Alto
DIREC 31
Franciane dos Santos Santana - 735.1175 - Terra Nova
DIREC 32
Alex Sandro Souza Brito - 726.7802 - Maragogipe

Parabéns aos campeões de cada Direc, os candidatos a Assistente de Administração.
Postaremos em breve a relação dos campeões, candidatos a professor.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Jovens, negros, pobres e usuários de drogas - perfil das 180 pessoas assassinadas na Bahia durante a greve da PM

Balanço preliminar da Secretaria de Segurança Pública da Bahia aponta que, no período da greve parcial da Polícia Militar no Estado, entre a noite de 31 de janeiro e a noite de sábado, ocorreram 180 homicídios na região metropolitana de Salvador - 111 na capital e 69 nos demais municípios.

A média diária de homicídios na região, de 15, foi mais que o dobro do que a registrada nas semanas anteriores à paralisação, de 6,7 por dia, e levou o mês a ser o fevereiro mais violento já registrado na região, apesar de ainda estar chegando à metade. O maior índice para fevereiro inteiro, registrando anteriormente, havia sido em 2010, com 172 assassinatos. No domingo, primeiro dia após o fim da paralisação, foram registrados mais três homicídios na região, dos quais um na capital.

Segundo dados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), há 'fortes indícios' de execução em 45 dos 180 casos. Entre eles, existe a suspeita de participação de policiais ou ex-policiais militares em 'de 25 a 30' assassinatos no período, segundo o diretor do órgão, delegado Arthur Gallas. Os '15 ou 20 restantes' são atribuídos a disputas entre traficantes de drogas e cobranças de dívidas do tráfico.

'Os crimes suspeitos de envolver policiais são característicos desses grupos que fazem segurança clandestina em áreas populares, a pedido de comerciantes', afirma Gallas. 'Em todos esses casos, as vítimas são jovens, negras, usuárias de drogas, sem residência fixa, com histórico de furtos e roubos nas regiões em que circulavam. Pessoas que prejudicam os negócios dos comerciantes.'

Dificuldades. De acordo com Gallas, há 'vários PMs suspeitos' de envolvimentos nos crimes, mas há dificuldades nas investigações - entre outros motivos, pela pouca colaboração dada por próprios integrantes da PM. 'As corporações têm conhecimento de muitos dos casos, mas eles são abafados, pela própria cultura dos militares', avalia.

Possíveis ligações entre os PMs suspeitos de participar das mortes e o comando grevista também estão sendo investigados. 'Ainda não temos elementos para atribuir os homicídios ao comando da greve, mas há fortes indícios, em alguns casos, da intenção de causar comoção na sociedade para pressionar o governo', afirma o Secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.

Segundo Gallas, as dificuldades para as investigações passam pela própria estrutura do DHPP. 'O departamento é novo (foi criado no ano passado), ainda está sendo estruturado', afirma. 'Temos, entre delegados, escrivães e investigadores, pouco mais de 200 pessoas trabalhando em todo o Estado - o ideal seria pelo menos o dobro.'

De acordo com ele, desde a criação do departamento, o índice de elucidação de homicídios subiu, no Estado, de cerca de 15% para em torno de 25%. A meta, para este ano, é chegar a 40%. 'Estamos trabalhando em parceria com o Ministério Público e o Judiciário para que os inquéritos tramitem mais rapidamente, para diminuir a sensação de impunidade.'

'O que notamos foi um crescimento dos índices de criminalidade dentro da proporcionalidade (territorial) que era observada antes da greve, então temos de ter o cuidado de avaliar o que foi, de fato, resultante da paralisação', diz o secretário. 'O que é certo é que, com a greve, tivemos um campo mais fértil para a criminalidade. As apurações vão ser feitas e é claro que vamos instaurar os inquéritos.'

Rio. O secretário Maurício Barbosa, por outro lado, enaltece o trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil da Bahia, atribuindo a ela parte do pouco impacto que o movimento grevista teve no Rio, após a paralisação na Bahia.

'O Rio se preparou em cima do que fizemos aqui', afirma. 'Veio pessoal da inteligência deles para acompanhar, porque a paralisação no Rio seria o epicentro do movimento nacional, que seguiria até Brasília. Uma parte do sucesso lá foi obtido ao se demonstrar a articulação nacional do movimento. Conseguimos abortar isso com o nosso trabalho de inteligência.'

Fonte: O Estadão

domingo, 24 de julho de 2011

Tese de doutorado defendida na USP faz cair por terra o mito da preguiça baiana

Colaboração: Carla Almeida

'Preguiça baiana' é faceta do racismo. A famosa 'malemolência' ou preguiça baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de doutorado defendida na USP. A pesquisa que resultou nessa tese durou quatro anos. A tese, defendida pela professora de antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de 'festa eterna'. Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal, as festas são uma oportunidade de trabalho. 'Quem se diverte é o turista', diz a antropóloga.


O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas, que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatório contra os negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.

O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista.

A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos, devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??). Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de 'proteção' dos seus empregos.

Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da imagem. 'Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma especiaria que a Bahia oferece para o Brasil', diz Elisete. Até Caetano se contradiz quando vende uma imagem e diz: 'A fama não corresponde à realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em qualquer lugar do mundo'. Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer permanente 'Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades.'

O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que, em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América latina.

Para tirar as conclusões acerca da origem do termo 'preguiça baiana', a antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o comportamento dos trabalhadores em empresas.

O estudo comprovou que o calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24/06), que é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia). Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Pólo Petroquímico da Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada). Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio (e foi a única do Brasil). Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados 'desocupados' (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13° lugar. Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro (bancos, financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro setor).

Depois desta análise, ainda é possível acreditar que o baiano é preguiçoso? Muito pelo contrário, é um povo dinâmico e criativo. A diferença consiste na alegria de viver, e por isso, sempre encontram animação para sair, depois do expediente ou da aula, para se divertirem com os amigos...

domingo, 29 de maio de 2011

Somos responsáveis pelas mudanças que desejamos

Recebemos um e-mail daqueles que não podemos deixar de dar a sua devida atenção. Trata-se de um cidadão de Gongogi, umas das nossas cidades aqui do Sul da Bahia. A comunidade que tem apenas 11.000 habitantes, conta com a ação comunitária de jovens comprometidos com o bem-estar social, especialmente quando o assunto é educação. Grandes resultados tem sido alcançados. Liderados pelo escrevente de cartório do Tribunal de Justiça da Bahia, Jorge Souza, a equipe desenvolve trabalhos de importância significativa como a manutenção de uma biblioteca, encontros semanais com crianças e adolescentes para contar histórias, aulas de teatro com base na Música Popular Brasileira, além de um curso pré-universitário. Como reconhecimento por esse virtuoso trabalho com a comunidade de Gongogi, Jorge acaba de receber o Prêmio Servidor Cidadão, oferecido pela Secretaria da Administração do Estado, a SAEB. Resolvemos postar aqui essa história, porque em uma época onde assistimos entristecidos o descaso com a educação no nosso Estado, essa é uma prova contundente de que nós, cidadãos, somos responsáveis para promover as mudanças que desejamos. Jorge Souza está conseguindo promover mudanças significativas, com desprendimento, compromisso e altruísmo. Que seja para nós, exemplo.
Veja o vídeo abaixo, conheça Jorge Souza e não esqueça de deixar seu comentário.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bill Gates na Bahia


Bill Gates, na Bahia, só hotel.
O segundo homem mais rico do mundo resolveu conhecer de perto as encantadoras belezas naturais do nosso país, depois de uma passagem pelo estado do Amazonas onde apreciou as águas do Rio Negro e visitou populações ribeirinhas, pegou o seu jatinho particular e desembarcou em Porto Seguro com sua esposa Melinda French.
O hotel escolhido foi o luxuoso Villa de Trancoso na Praia dos Nativos, uma coisa, porém chamou a atenção nessa visita de Bill Gates na nossa terrinha, o fato de ficar recluso no hotel durante os quatro dias que esteve em nosso estado, limitou-se a curtir apenas o hotel sem demonstrar real interesse pelas belezas que podem ser encontradas na nossa região.
Segundo uma funcionária do hotel, que não quis se identificar, Gates saiu na noite do domingo, 17, e dirigiu-se ao Aeroporto Internacional de Porto Seguro, de onde retornou para os Estados Unidos
Poxa Bill! Quando vier à Bahia, demore um pouco mais, conheça nossa terra de modo mais substancial, quem sabe você se encante e resolva ficar por aqui, de qualquer modo seja sempre bem-vindo!

O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...