Mostrando postagens com marcador Sociedade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sociedade. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de setembro de 2011

AULAS 1 e 2 - Sociologia - CBI - A globalização

1. A velocidade da internet: uma velocidade à vida cotidiana.
- Será que ganhamos mais tempo com essa velocidade ou nos sufocamos mais com compromissos que assumimos por achar que podemos resolver tudo com maior rapidez?
- As marcas comercializadas em outro continente são as mesmas que você usa aqui.
- No cinema, as estreias mundiais.
- O que isso tem a ver com você? Como a globalização interfere na sua vida?

2. O que isto tudo tem a ver com a sociedade em que vivemos?
- Mais uma vez aparece a palavra capitalista na nossa aula, sociedade capitalista para ser mais preciso, a valorização do capital, acúmulo de riquezas, extração da mais valia que pode ser absoluta quando o trabalho se estende em jornadas longas ou além da jornada estipulada legalmente, ou relativa que é gerada pela produção de mais produtos via utilização de novas tecnologias que intensificam a produção.
- Vivemos em uma sociedade que não funciona de forma harmônica, é um funcionamento baseado em contradições, problemas ainda não resolvidos pela humanidade como a fome, a má distribuição da renda, por exemplo. Problemas estes que podem gerar conflitos, crises no funcionamento da sociedade.

3. Mas o que é isso? Crise?
 No mundo capitalista, essa crise tempo de início e um produto e uma razão específica. O tempo de início é a década de 1970, o produto é o petróleo e a razão específica é o aumento do preço do barril desse minério.

4.Porque o petróleo?
 Porque ele é a forma de energia dominante do sistema capitalista, porque ele rege os preços dos produtos, é indispensável para a produção de uma gama sem fim de produtos essenciais ao capitalismo, não só fabricação, mas também funcionamento.
- O controle desse produto significa invasão de países e morte de seres humanos, seres vivos, poluição de mares, rios.
- O aumento do preço do petróleo significa o encarecimento de tudo que é produzido, encarecimentos dos serviços e isso impulsiona a diminuição dos lucros dos capitalistas.

5.Para resolver essa crise quais foram as soluções encontradas pelos capitalistas?
- Diminuir o número de trabalhadores utilizando novas tecnologias e novas formas de organização do trabalho, diminuir as taxas a serem pagas ao estado.
- 3 coisas foram importantes nessa retomada capitalista para vencer a crise.
5.1. A abertura de mercado
- A liberação das fronteiras econômicas dos países para que as empresas estrangeiras se instalem com isenção de taxas (água, luz, impostos) adequação de infra-estrutura que possibilita a chegada de matérias primas e o escoamento da produção (estradas, portos e aeroportos) vejam o exemplo do Intermodal em Ilhéus com a empresa do Cazaquistão.
5.2. A reestruturação produtiva
- Modernização de equipamentos, diminuição de mão de obra (menos contratações), novas tecnologias. Vejam o exemplo das empresas de ônibus de Itabuna e Ilhéus com os chamados "motocobra" a fusão da mão de obra concentrando em apenas um funcionário, gerando desemprego e aumentando o lucro dos proprietários das empresas. 
5.3. Instalação de governos neoliberais.
- O interesse escancarado em governos que permitam a abertura das fronteiras econômicas para exportações e importações, dolarização de mercado, com pouco controle alafandegário e baixa taxação. Facilitando que grandes empresas construa suas bases de produção e distribuição
A globalização então, cria uma ilusão de que vivemos a era de um progresso sem limites, e esconde assim sua forma exploratória - o aumento da exploração do trabalho, com as empresas circulando, se instalando e desinstalando sem se preocupar com o ônus social - e destrutiva - ao estabelecer junto com as políticas neoliberais uma forma de retirar dos trabalhadores a seguridade que as leis trabalhistas proporcionam.
9. Trabalho de casa: O que é um governo liberal?
Referência:
LORENSETTI, Everaldo et al. Sociologia/vários autores. Curitiba:SEED-PR. 2006

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A Tragédia no Rio e a Covardia dos nossos políticos. Uma vergonha nacional!

Estou acompanhando atentamente através da mídia, os problemas das enchentes e desabamentos no Rio de Janeiro impulsionados pelas chuvas.
Mas na segunda-feira, dia que antecedeu a tragédia do Rio, mas que já se vivia problemas semelhantes em São Paulo, enquanto assistia um jornal da Rede Record, ouvi uma fala interessantíssima de um especialista em planejamento urbano, quando disse que governar é um ato de coragem e mais, foi enfático quando disse que o político brasileiro não tem coragem. Disse isso porque comparou obras de infraestrutura em países como Japão, EUA e México com as que são feitas nessas terras brasileiras. Concordo com ele em número, gênero e grau, é verdade que mesmo nesses países onde os investimentos em obras estruturais e preventivas são consideráveis, algumas tragédias acontecem por lá, basta lembrarmos o terremoto ocorrido em Kobe no Japão em 17 de janeiro de 1995, um dos piores dos últimos 70 anos, que fez milhares de vítimas. Nos Estados Unidos não podemos esquecer das enchentes que aconteceram no Meio-Oeste em 2008, também com inúmeras vítimas e um prejuízo exorbitante em bilhões de dólares. Mas convenhamos, a situação no Brasil é essencialmente estrutural, acompanhamos a entrevista do governador do estado fluminense, Sérgio Cabral, em que essencialmente afirmou que os grandes culpados são os que permitiram a construção de moradias em locais de risco, mas esse é um problema que todos nós estamos cansados de saber. No Rio de Janeiro, como na Bahia , também em São Paulo e em boa parte dos estados brasileiros, milhares de familias estão morando em locais escandalosamente impróprios para esse fim. O que espanta é que o poder público sabe disso, a defesa civil conhece o problema, os orgãos reguladores conhecem toda a situação, mas em tempo, nada é feito. Como vêem, esse é o segundo mandato do governador e ele já sabia disso, mais do que isso, já viveu problema semelhante ano passado no mesmo período. Quando a tragégia acontece, quando inúmeras vidas são ceifadas como agora no Rio de janeiro, o poder público se manifesta, oferece dinheiro para as famílias afetados, como se dinheiro fosse o que eles mais precisassem nessa hora. O que o brasileiro de baixa renda, esse que é a principal vítima das tragédias no Brasil mais necessita, é que os governantes tenham coragem de investir na estruturação do país, dinheiro existe, profissionais existem, tecnologias estão à disposição, o que falta, como disse o especialista em planejamento urbano é coragem em quem se coloca na condição de governante, e vou além, se o problema persiste durante tanto tempo, se a cada ano, milhares de brasileiros sofrem na pele as consequências da inércia do poder público, o que falta mesmo é vergonha na cara de quem tem os instrumentos nas mãos para agir e se acovardam. Ao invés de agir em benefício do cidadão, continuam justiça, supremo, ouvidoria e todos os orgãos de justiça nesse país a permitir que ações vergonhosas, continuem acontecendo em todo o território nacional de políticos sem caráter, oferecer ninharias, como barracos, terrenos impróprios para uso, condenados, em troca de votos. Do vereador, ao governador, até partidos que estão hoje na situação. No final, quem paga a conta com a própria vida é o pobre, necessitado e alienado povo brasileiro. Enquanto mais de 500 pessoas morrem nos escombros de casas e despenhadeiros, por falta de coragem de quem pode fazer alguma coisa para evitar essas tragédias, a presidenta de um clube de futebol famoso no mesmo estado do Rio de Janeiro, tem a coragem de investir mais de 6 milhões de euros e pagar mais de 72 milhões de reais para um jogador por apenas pouco mais de 3 anos de contrato de risco, sem saber ao certo se fará mesmo a diferença, não é uma crítica à presidenta do Flamentgo, de forma alguma, mas se ela na condição de governante teve coragem de fazer esse investimento em benefício do seu clube e para que de alguma forma, proporcionasse algo prazeroso aos seus súditos (torcedores) pergunto: porque que na política as coisas também não são conduzidas dessa maneira? É preciso que morram todo ano dezenas, centenas de pessoas para que o governo anuncie os milhões (mais de 700 milhões anunciados por Dilma) para apenas socorrer? Que tal investir essa mesma quantia ou mais em prevenção? Como já foi dito, condições existem, cai por terra a ideia de falta de vontade política. Nossos políticos, quando o assunto é beneficiar o cidadão, andam mesmo é de mãos dadas com a covardia! mas tem coragem, quando o assunto é aprovar algo em benefício próprio, vide os salários aprovados recentemente em tempo recorde na Câmara dos Deputados em Brasília. Uma vergonha nacional! será que merecem mesmo esse salário que pagamos?!

O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...