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domingo, 28 de agosto de 2011

O amor weekend

Como é a vida a dois? Ou como deve ser a vida a dois?

Talvez esse seja um dos temas mais abordados, conversados, pelo qual, autores de vários ramos se debruçam a escrever livros e mais livros, artigos e mais artigos, na tentativa de encontrar ou apresentar uma soluçãozinha qualquer, que possa, quem sabe, dar alento a uma enorme multidão carente de respostas.

Eu, particularmente, defendo que a resposta pode se começar a se revelar exatamente naquela relação que chamamos de namoro.

O título desse post, já mostra onde quero chegar. Você já parou para pensar como as pessoas normalmente são agradáveis na eventualidade? Repare que dificilmente você terá problemas com um amigo que você encontra de vez em quando, é verdade que também você jamais aprofundará a amizade, mais é inegável que a ausência de conflitos será característico, mesmo que ele seja completamente antagônico à você.

Mas vejam, no namoro também não é diferente. Como nessa fase da relação a dois o normal é a manter certa distância de tempo e espaço, você só encontra a amada ou amado, uma, duas vezes por semana, a alegria da chegada e a tristeza da saída, funcionam como força motora para que a relação siga sem maiores problemas. Mesmo que haja encontros diários, mas interrompidos no espaço das 24 horas, a sensação que se tem é que do jeito que as coisas vão, essa relação durará uma eternidade.

Os fins de semana, aqueles dois dias mais aguardados da semana, especialmente a inesquecível noite de sábado, são como se estivéssemos vivendo num paraíso relacional pra lá de especial. Mas espere! Como seria então a relação se esses dois dias se transformassem em sete, e vocês tivessem que conviver as 24 horas de cada dia da semana? Ihh! Muita coisa será percebida, essas que a casualidade camufla.

Com o tempo você vai percebendo que o príncipe pode não ser tão encantado assim e que a princesa do sapatinho dourado, na verdade pode ser mesmo é de barro pintado com tinta dourada.

Lembro de uma máxima dos índios americanos, os chayene, que diz: “você quer mesmo conhecer alguém? Coma com ele uma saca de sal”. Considerando que uma saca de sal contém 50 kg, convenhamos, vai demorar um bom tempo para acabar esse sal, uma metáfora que aponta para a necessidade de um tempo suficiente para serem descobertas todas as diferenças  existentes em uma relação, e não apenas no âmbito amoroso, mas em todas as relações sociais.

Mas nosso assunto aqui é o amor de um casal, mais especificamente, de namorados, e ai? Seu relacionamento resiste a um teste intensivo, do tipo, passar uma semana inteirinha, dividindo o mesmo espaço, a mesma mesa, o mesmo banheiro, o mesmo creme dental, a mesma cama, o mesmo teto? Ou ele é apenas um amor de fim de semana?

Quem sabe, ao observar esse detalhe muitas de suas indagações sejam respondidas, o desafio é admitir que muitas vezes as mudanças beira as raias da impossibilidade e enfrentar o desafio de conviver com as diferenças é o que menos estamos dispostos a pensar, especialmente quando lembramos dos momentos inesquecíveis que vivemos nos fins de semana.

Mas lembre-se, sua felicidade ou infelicidade nesse caso está em jogo, e que jogo! Deixar de dar uma reposta a si mesmo só depois, ou mesmo achar que tudo se ajustará mais adiante é meramente, lançar a sorte, e como devem saber; casamento nunca deve ser considerado como loteria, é na verdade a perfeita sincronia entre razão e emoção.

Para amar alguém adequadamente, precisa antes de tudo, amar a si mesmo.

Você concorda ou não? Responda esse post, vai ser interessante ler seu comentário.

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