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domingo, 29 de janeiro de 2012

A insuperável beleza da Chapada Diamantina

Estivemos, o curso de Ciências Sociais da UESC, esta semana na Chapada Diamantina para realizar um trabalho de pesquisa. Ficamos com a absoluta certeza de que é necessário dispor de um bom tempo para conhecer toda a beleza do lugar. Uma enorme área, cerca de 20% do território baiano onde parece que o tempo parou. As cidades conservam a estrutura secular que as tornaram importantes para o Brasil e Europa
na época da busca pelo ouro e o diamante. Suas casas, suas ruas, suas belezas naturais, lá estão, com pouca intervenção da modernidade. A violência existe, mas não com a intensidade que estamos vendo nas nossas cidades aqui no Sul da Bahia, roubos e assassinatos, são de números quase insignificantes, e eles estão ligados à atividade turística,mas,ainda assim, muito pouco frequente, mesmo porque o perfil do turista da chapada é muito diferente daquele que procura outros destinos como Porto Seguro, Itacaré, Ilhéus. Não é meramente farra, praia, curtição, zoeira. É essencialmente cultura, ecoturismo, conhecimento em família o que busca a maioria dos que chegam às cidades diamantinas. Tudo é muito bonito e encantador, em cada lugar que vamos, nos surpreendemos com os detalhes que a natureza nos mostra, é simplesmente fantástico, transcedental.

Exige no entanto, em muitos casos uma boa dose de preparo físico para subir montanhas, descer tirolezas, nadar, caminhar, mergulhar, mas com ceteza, tudo vale muito a pena. Mas não deu pra deixar de observar como o capitalismo tem a força de se fazer presente em lugares onde seus efeitos não são bem vindos. Um exemplo, o grande e imponente morro do Pai Inácio (primeira imagem), um dos pontos turísticos mais visitados da Chapada Diamantina, lá, naquele lugar impressionante, você não consegue livrar seu olhar da imensa torre de TV, que aproveita a grande altura da base do morro para jogar seu sinal para a região, outro efeito do capitalismo é a apropriação de vários pontos de visitas por gente endinheirada que passam a cobrar até R$20,00 de cada visitante apenas para entrar no local, como é o caso da deslumbrante Lagoa da Pratinha (segunda imagem). Mas,e apesar da ação do capitalismo selvagem,voltamos de lá com um brilho no olhar, e a sensação de ter estado em um dos lugares mais lindos do planeta, aliás deixo aqui a dica, férias com a família, a sós, lua de mel, passeio com amigos? Vá à Chapada Diamantina, reserve ao menos uma semana de sua vida para conhecer aquele lugar se ainda não conhece, dê esse presente a você mesmo e a quem você ama.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Aula 4 - CBI - Sociologia: os movimentos antiglobalização

Divulgação do Fórum Social
 de Porto Alegre em 2010
Até agora vimos as consequências da globalização para o mundo, essas consequências, as negativas, não ficariam sem serem protestadas, assim, o início do século XXI foi palco para um conjunto de manifestações que possuem várias reivindicações.

A coisa interessante nisto, é que mesmo as manifestações são globais. Vale a máxima, para problemas globais, soluções globais.

Os alvos principais são as reuniões do G-8, da OMC, de fóruns para discussão internacional do capitalismo onde são reunidos representantes de governos.

Em contrapartida a sociedade organizada, alguns setores populares também se unem contra os efeitos da globalização como é o caso do Fórum Social Mundial que já se reuniu 4 vezes em Porto Alegre e uma vez em Mumbai na Índia.

Basicamente lutam contra uma globalização desumana e contra o Estado neoliberal privatizador, que vai colocando todas as empresas governamentais, que inicialmente pertence ao povo nas mãos do setor privado, ou seja, nas mãos dos capitalistas.

Os temas das discussões no Fórum Mundial vão desde a polêmica dos transgênicos (milho, soja, etc), do aquecimento global, dos direitos dos povos pobres, contra a fome no mundo, pelos direitos dos pequenos agricultores, contra a dívida externa dos países pobres, então é um conjunto de manifestações e reivindicações contra a globalização do capital.

Segue agora algumas siglas que lemos e ouvimos quase sempre em jornais, revistas, telejornais. Faz bem saber o que significa cada uma delas:

FMI - Fundo Monetário Internacional - inicialmente com a finalidade de coordenar as relações financeiras entre os países, acabou nas mãos da hegemonia americana quando os EUA passou a liderar o mundo capitalista no pós-guerra.

BM - Banco Mundial - mesma finalidade do FMI.

G-8 - Cúpula dos sete países mais ricos do mundo mais a Rússia - tem a finalidade de discutir questões relativas à globalização.

OMC - Organização Mundial do Comércio - tratam de questões relativas ao comércio entre os grandes grupos empresariais em todo o mundo.

MERCOSUL - Mercado Comum do Sul - união de cinco países sulamericanos (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela).

NAFTA - Tratato de Livre Comércio das Américas - iniciado em 1988, reúne: Canadá, EUA e México.

ALCA - Área de Livre Comércio das Américas - proposta dos EUA de um novo acordo comercial entre as américas do Norte, do Sul e Central. Ainda sem acordo pois a América Latina resiste à sua implementação.

FSM - Fórum Social Mundial - espaço organizado de discussões dos setores populares apoiados por sindicatos, ongs, governos populares, associações profissionais e que discutem propostas diferente das feitas pelo G8.

Ainda essa semana, no complemento da aula 4, uma postagem sobre Ideologia. Porque agimos desta ou daquela maneira? Porque nos vestimos desse ou daquele modo? Qual a função da mídia? 

Referência: PICANÇO, Kátia apud Sociologia/vários autores. Curitiba: SEED,2006.

O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...