Por Maik Oliveira
Aproximam-se as eleições e vem chegando a hora de análises sobre o papel dos partidos políticos na conjunção democrática brasileira. Neste aspecto não dá para ignorar a afirmação de Rudá Ricci que diz: "os partidos políticos transformaram-se em imensas máquinas empresariais em busca do voto". Esta preocupação e total entrega ao aspecto burocrático da administração do partido e a desenfreada luta pela opinião favorável do povo através da mídia tão somente, fez com que as siglas partidárias perdessem o que há de mais importante no fortalecimento e na busca pela consolidação da democracia, a capacidade de politizar o povo, visto que, os partidos não alimentam debates políticos, aliás, na verdade eles fogem disto, não estão preocupados em discutir junto à população projetos de governo.
O PT talvez tenha sido o último a tentar, no entanto, ao assumir o governo, abandonou a causa, e este feito, tem colocado o Partido dos Trabalhadores na berlinda, principalmente depois de junho de 2013, é como escreveu Lobo Antunes "O problema dos partidos políticos é que se tornam reacionários porque têm de funcionar com o aparelho, como qualquer igreja." Ou alguém ainda duvida que o PT se tornou um partido reacionário?
Observem que internamente, quando o que está em questão é a escolha do candidato, não há democracia, não há vontade de promover alternância entre as diversas facções que compõem o partido e isto não ocorre somente no PT, é geral. Ou seja, os partidos políticos se afastam cada vez mais daquilo para o qual foram criados, a representação do povo, de setores da sociedade e se apresentam sem uma definição clara do que desejam para a nação.
Há neste bojo político, uma fragmentação de interesses internos que os próprios partidos não conseguem dar conta e no âmbito nacional, criam-se verdadeiras oligarquias que vão desde os grupos de interesses formalizados no congresso nacional que na maioria das vezes nada tem a ver com as reais necessidades da nação até as disputas de representantes regionais cujas razões fixam-se apenas na manutenção dos chamados "currais eleitorais" em detrimento dos interesses gerais. Está aí a razão da crise de representatividade que o Brasil vive atualmente, depois ainda reclamam porque o povo grita nas ruas "sem partido!!"
Referência: Tomazi, Nelson. Sociologia para o Ensino Médio. Saraiva, 2010
Aproximam-se as eleições e vem chegando a hora de análises sobre o papel dos partidos políticos na conjunção democrática brasileira. Neste aspecto não dá para ignorar a afirmação de Rudá Ricci que diz: "os partidos políticos transformaram-se em imensas máquinas empresariais em busca do voto". Esta preocupação e total entrega ao aspecto burocrático da administração do partido e a desenfreada luta pela opinião favorável do povo através da mídia tão somente, fez com que as siglas partidárias perdessem o que há de mais importante no fortalecimento e na busca pela consolidação da democracia, a capacidade de politizar o povo, visto que, os partidos não alimentam debates políticos, aliás, na verdade eles fogem disto, não estão preocupados em discutir junto à população projetos de governo.
O PT talvez tenha sido o último a tentar, no entanto, ao assumir o governo, abandonou a causa, e este feito, tem colocado o Partido dos Trabalhadores na berlinda, principalmente depois de junho de 2013, é como escreveu Lobo Antunes "O problema dos partidos políticos é que se tornam reacionários porque têm de funcionar com o aparelho, como qualquer igreja." Ou alguém ainda duvida que o PT se tornou um partido reacionário?
Observem que internamente, quando o que está em questão é a escolha do candidato, não há democracia, não há vontade de promover alternância entre as diversas facções que compõem o partido e isto não ocorre somente no PT, é geral. Ou seja, os partidos políticos se afastam cada vez mais daquilo para o qual foram criados, a representação do povo, de setores da sociedade e se apresentam sem uma definição clara do que desejam para a nação.
Há neste bojo político, uma fragmentação de interesses internos que os próprios partidos não conseguem dar conta e no âmbito nacional, criam-se verdadeiras oligarquias que vão desde os grupos de interesses formalizados no congresso nacional que na maioria das vezes nada tem a ver com as reais necessidades da nação até as disputas de representantes regionais cujas razões fixam-se apenas na manutenção dos chamados "currais eleitorais" em detrimento dos interesses gerais. Está aí a razão da crise de representatividade que o Brasil vive atualmente, depois ainda reclamam porque o povo grita nas ruas "sem partido!!"
Referência: Tomazi, Nelson. Sociologia para o Ensino Médio. Saraiva, 2010
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