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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O provincianismo estrutural das cidades brasileiras: o caos para um país em crescimento

Sufoco dentro e fora das cidades
Estivemos esse fim de semana em Porto Seguro, foram bons os momentos ali vividos. A cidade em si, oferece boas opções para quem quer se divertir. Tem para todos os gostos, desde festas “raves” a passeios de escuna em alto mar, este último foi a nossa opção. Fizemos um passeio no Barco Luanda II, que teve como guia, o inesquecível Beto Jamaica, não o do “È o Tchan", mas um pernambucano que adotou a Bahia como seu Estado e se transformou em uma atração dos passeios de Escuna em Porto Seguro, de subir em pé de coco em segundos, descendo de lá de cabeça para baixo, quebrar coco no “Karatê”, pegar caranguejo com o dedo até se enveredar na  dança do referido crustáceo no banho de lama, vale a pena conferir. Mas, não pude deixar de observar algo que preocupa em quase todas as cidades brasileiras, a falta de estrutura para atender as demandas de um país em franca expansão. Com o aumento do poder aquisitivo do povo brasileiro, obviamente que as viagens se tornaram muito mais freqüentes. Destinos turísticos, por exemplo, são procurados por milhares de pessoas para as festas de fim de ano, férias, veraneios e Porto Seguro é um destes destinos. A cidade, no entanto, demonstra toda sua fragilidade em atender essa demanda, não na prestação de serviços, como restaurantes, hotelaria, todo tipo de atendimento ao público, que é muito bom, o problema é estrutural. Poucas vias públicas que dê ao motorista opções de entradas e saídas, sinalização ruim e confusa, poucas áreas de estacionamento, acesso às cidades vizinhas de grande fluxo, como Cabrália, apenas com vias de mão dupla. No dia 31, voltando de Santa Cruz Cabrália, enfrentei um dos maiores engarrafamentos de minha vida, uma viagem que normalmente se faz em apenas 30 minutos, gastei exatamente 2 horas até o local onde estávamos hospedados. De imediato imaginei que tinha acontecido algum acidente na pista, mas constatei que era apenas a Barraca “Axé Moi” em Coroa Vermelha, recebendo as pessoas para a festa de Réveillon. Na noite daquele mesmo dia fomos até o centro da cidade assistir à queima de fogos, e não encontramos local para estacionar o carro, tivemos que pagar um privado. No dia seguinte, pensamos, vamos à La praia?! Fomos, mas desistimos no meio do caminho, a cada 30 minutos avançávamos 100 metros, o jeito foi fazer uma visita ao Centro Histórico, tirar fotos com os encantadores índios da tribo Pataxó, para não perder o dia. O que nos irrita é ter a certeza de que o poder público está cansado de saber que se faz necessário, e com urgência, investimentos em infra-estrutura, condição para que as cidades tidas como turísticas, consigam desenvolver bem sua vocação, proporcionando emprego e renda para os locais. Mas, infelizmente, a incompetência, o individualismo e egoísmo dos nossos pseudos governantes, levam nossas lindas e promissoras cidades para o buraco. É o que vem acontecendo com nossa amada Ilhéus, basta ler as notícias locais para perceber que se continuar como está, o futuro da cidade é triste. Um município que tem todas as condições naturais para ser um grande pólo turístico no Estado... morre a cada dia, por conta da velha e manjada incapacidade de eleger um gestor de qualidade, ou até mesmo produzir um destes que possa proporcionar dignidade ao povo.  Culpar o povo por eleger tanta gente incompetente e aproveitadora nem é justo, pois de fato, faltam-lhes opções. Fica muito claro, que o gestor que conseguir mudar esse quadro, entrará para história, como o melhor administrador que a cidade já teve, causando um divisor de águas para a administração pública local. Isto vale para Itacaré, Porto Seguro, Ilhéus, Canavieiras, Itabuna...como estamos em ano eleitoral, fica a dica.

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