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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PM's de Itabuna aderem à greve - é notório o sentimento de insegurança em seus moradores

A farra da delinquência.
Policiais do 15º Batalhão em Itabuna, aderiram à greve oficialmente a partir desta noite, a sensação na cidade, assim como na vizinha Ilhéus, também é de insegurança, alguns estabelecimentos comerciais desde às 16h, já estavam com as portas fechadas, o proprietário de uma importande clínica, ligou em caráter de urgência para o estabelecimento para que fossem fechadas as portas e não atendesse nenhum paciente a partir daquele momento, os funcionários, por motivo de segurança ficaram confinados, à espera de parentes e amigos que pudessem buscá-los. Desde a tarde desta quinta-feira a cidade parecia em pleno feriado, ou como naqueles filmes de faroeste,desértica, poucos se arriscavam a sair nas ruas. Houve tumulto no bairro da Califórnia, ameaças de arrastão como ocorreu em Ilhéus. A polícia civil ainda fez rondas pelo centro da cidade e prendeu elementos que estavam em um veículo corsa com os bolsos abarrotados de cédulas de 100 reais, provavelmente fruto de algum roubo. No bairro de Fátima, uma pessoa foi baleada e o SAMU, por não ter acompanhamento policial se negou a fazer o socorro, a vítima foi conduzida ao hospital com o auxílio de populares. Nesta noite de quinta-feira,boa parte das padarias da cidade se negaram a abrir as portas, bares e lanchonetes da já tradicional noite grapiúna também não funcionaram, o shopping Jequitibá já havia sido vítima mais cedo em algumas de suas lojas. O sentimento de insegurança é algo horrível,limita nossas ações, confina, e nos deixa com a certeza de que a liberdade não é algo que se constrói apenas e a partir da nossa individualidade, mas baseia-se na coletividade, nas respostas às nossas ações que vem de outros, da alteridade, a liberdade de ser e viver é um conjunto de interações interdependentes, que dizem respeito ao respeito aos direitos alheios, é a prática de uma máxima kantiana que diz: o meu direito começa onde termina o seu.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

MEC reduz 11.000 vagas em curso de direito em todo país por baixo desempenho

'O Ministério da Educação resolveu reduzir o número de vagas ofertadas por 136 cursos de Direito Brasil afora, por apresentarem resultado insatisfatório no conceito preliminar de curso. Foi levado em consideração o desempenho do aluno, o corpo docente, a infraestrutura e os recursos didático-pedagógicos.
Na Bahia 7 faculdades foram afetadas, são elas: FACISA - Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Itamarajú, IESUB - Instituto de Educação Superior Unyhana de Barreiras, FARB - Faculdade Regional da Bahia, IESUS - Instituto de Educação Superior Unyhana em Salvador, FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências de Vitória da Conquista, FMC - Faculdades Metropolitanas de Camaçari, FSF - Faculdade São Francisco de Barreiras, que perderam ao todo cerca de 300 vagas. Uma característica peculiar é que todas são do ensino privado.
Não precisa nem dizer que a OAB adorou a iniciativa do MEC, num momento em que se questiona a legitimidade da prova de admissão da Ordem dos Advogados, comprova-se que a qualidade do ensino do Direito é deficitário em todo o país.
O presidente nacional da Ordem, Ophir Cavalcante, disse em entrevista: "A partir do momento em que o MEC começa a corrigir essas distorções históricas, começa a exigir das faculdades de Direito qualidade, sobretudo nas faculdades particulares, certamente nós vamos evoluir melhor e construir efetivamente um bom ensino jurídico no País".
A temida prova de admissão, utilizada pela Ordem para fazer uma triagem dos melhores formados em Direito, não chega a ser o que na Europa e nos Estados Unidos é tido como filosofia de ensino, a meritocracia, assunto já abordado nesse blog, mas de fato exige que quem se predisponha a fazê-la, dedique-se bem aos estudos, tanto que o desembargador e ex-vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Sylvio Capanema, admitiu:  “As provas da OAB estão num nível de dificuldade absolutamente igual às da defensoria do Ministério Público e, se bobear, da magistratura. Posso dizer com absoluta sinceridade que eu, hoje, não passaria no Exame da Ordem.”
Agora imagine fazer um curso de Direito em uma faculdade que sequer tem um corpo docente capacitado para preparar os estudantes para um prova destas! E ainda ter que pagar por isso! É mediocridade na certa. Sinceramente vejo com bons olhos a intervenção do MEC, como também concordo com a prova de admissão da Ordem, ao menos de modo parcial é um instrumento para separar o joio do trigo, sob pena de se não fizer assim, corrermos o risco de testemunharmos ainda mais injustiças, mais do que já estamos acostumados.

O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...