
O que gera a violência? Estamos vivendo um tempo em que não se vive mais com tranquilidade, aliás já faz algum tempo que esse sentimento não faz parte do nosso cotidiano. Estamos como já vem sendo propagado pelos especialistas há algum tempo, reféns em nossos próprios domínios, seja em nosso bairro, em nosso trabalho, em nossa casa, na escola. Sem dúvida que estamos vendo e vivenciando a escalada da violência de forma assustadora.
Estive com alguns colegas de faculdade envolvido numa pesquisa em minha cidade para obter dados sobre como o cidadão se sente, quando o que está em jogo é o viver bem e em paz, e claro, as pessoas estão espantadas, assustadas, algumas até desesperadas.
São proprietários de estabelecimentos comerciais que já tiveram a triste experiência de ter seu local de trabalho várias vezes invadido por bandidos, são donas de casa, mães de família que não se sentem seguras quando vão ao supermercado ou levar seu filho na escola, são professores da educação de base que a todo momento são vítmas de ameaças, xingamentos e até tem a sua vida colocada em risco por alunos e pais de alunos que não aceitam a disciplinação justa.
A polícia não dá conta e as vezes até ela mesma é vítima da violência contumaz, quando não acaba, por conta de alguns maus policiais (e ainda bem que são alguns) se tornando força motora da violência que assola tantas pessoas inocentes. Qual a razão de tudo isso? Quais seriam as respostas para as diversas perguntas que inquietam a sociedade?
A verdade é que vivemos o tempo da propagação da violência, ela se tornou a estrela principal de uma sociedade que ao longo de anos teve e tem seus valores morais questionados e muitas vezes jogados por terra, é só observar o que dá audiência hoje nos meios de comunicação e o grande número de programas jornalísticos sensacionalistas que embora cumprindo seu papel de informar, tem a violência como seu "produto" principal.
Estive com alguns colegas de faculdade envolvido numa pesquisa em minha cidade para obter dados sobre como o cidadão se sente, quando o que está em jogo é o viver bem e em paz, e claro, as pessoas estão espantadas, assustadas, algumas até desesperadas.
São proprietários de estabelecimentos comerciais que já tiveram a triste experiência de ter seu local de trabalho várias vezes invadido por bandidos, são donas de casa, mães de família que não se sentem seguras quando vão ao supermercado ou levar seu filho na escola, são professores da educação de base que a todo momento são vítmas de ameaças, xingamentos e até tem a sua vida colocada em risco por alunos e pais de alunos que não aceitam a disciplinação justa.
A polícia não dá conta e as vezes até ela mesma é vítima da violência contumaz, quando não acaba, por conta de alguns maus policiais (e ainda bem que são alguns) se tornando força motora da violência que assola tantas pessoas inocentes. Qual a razão de tudo isso? Quais seriam as respostas para as diversas perguntas que inquietam a sociedade?
A verdade é que vivemos o tempo da propagação da violência, ela se tornou a estrela principal de uma sociedade que ao longo de anos teve e tem seus valores morais questionados e muitas vezes jogados por terra, é só observar o que dá audiência hoje nos meios de comunicação e o grande número de programas jornalísticos sensacionalistas que embora cumprindo seu papel de informar, tem a violência como seu "produto" principal.
Ao subir os morros das grandes cidades brasileiras e até cidadezinhas do interior (eu moro em uma cidade do interior), encontram-se adolescentes e jovens municiados, armados com rifles, metralhadoras, granadas, armas de grosso calibre, sentindo-se "o rei do pedaço", drogados.
Com esses "super poderes" não se intimidam ao entrar em uma loja, shopping, residência, anunciar um assalto, agredir, matar. Esses são massa de manobra para pessoas doentes moralmente que a utiliza para impor suas "leis", função primária do Estado.
Quando especialistas questionavam a esposição de crianças e adolescentes a superdoses de imagens de violência em filmes, games, novelas, até aparentemente inocentes desenhos animados, outros "especialistas" diziam: "isso é bobagem, tudo é cultura e não podemos proibir".
Na funesta ditadura, à qual todos nós repudiamos, havia uma canção que dizia: "é proibido proibir", que fazia referência a não menos funesta e nefasta sensura imposta pelo regime militar, mas ao que parece, levaram isso a um ponto crítico, sem levar em conta as consequências dessa liberalidade e deixaram o carro descer ladeira abaixo e o pior, arrancaram-lhe os freios da moral, da disciplina, apertando deliberadamente o acelerador da condescendência, da falta de limites e hoje todos colhemos o amargo fruto de uma sociedade imersa em um dos seus mais covardes problemas, a violência. Eu diria que proibir não, mas conscientizar sim. Nisso a sociedade liberal falhou.
Como dizem: violência gera violência, com isso o cidadão, de forma não justificada, porque cansou de ser vítima, também se arma, se prepara para agir. Quando são ameaçados, reagem e a violência agora dobra suas vítimas, seus infortúnios, as vezes porque a vítima final é o agressor e também muitas vezes o trágico fim é do agredido.
Ainda hoje conversava com um amigo sobre os porquês disso tudo, eles existem sim, e cada vez serão colocados em evidência, a sociedade sofre as consequências e agora cobra dos que gritavam: "é proibido proibir". Especialmente aqueles que ignoraram onde isso tudo nos levaria. Aqui estamos, todos enclausurados, presos em nossas casas, com nossos medos, nossa insegurança, nosso pavor e perguntando em alto e bom som: o que faremos agora?!!
Na funesta ditadura, à qual todos nós repudiamos, havia uma canção que dizia: "é proibido proibir", que fazia referência a não menos funesta e nefasta sensura imposta pelo regime militar, mas ao que parece, levaram isso a um ponto crítico, sem levar em conta as consequências dessa liberalidade e deixaram o carro descer ladeira abaixo e o pior, arrancaram-lhe os freios da moral, da disciplina, apertando deliberadamente o acelerador da condescendência, da falta de limites e hoje todos colhemos o amargo fruto de uma sociedade imersa em um dos seus mais covardes problemas, a violência. Eu diria que proibir não, mas conscientizar sim. Nisso a sociedade liberal falhou.
Como dizem: violência gera violência, com isso o cidadão, de forma não justificada, porque cansou de ser vítima, também se arma, se prepara para agir. Quando são ameaçados, reagem e a violência agora dobra suas vítimas, seus infortúnios, as vezes porque a vítima final é o agressor e também muitas vezes o trágico fim é do agredido.
Ainda hoje conversava com um amigo sobre os porquês disso tudo, eles existem sim, e cada vez serão colocados em evidência, a sociedade sofre as consequências e agora cobra dos que gritavam: "é proibido proibir". Especialmente aqueles que ignoraram onde isso tudo nos levaria. Aqui estamos, todos enclausurados, presos em nossas casas, com nossos medos, nossa insegurança, nosso pavor e perguntando em alto e bom som: o que faremos agora?!!
Para mim existe uma resposta e ela pode parecer simples demais, EDUCAÇÃO.
Eu acredito na educação, sei que ela sozinha não resolve todos os problemas da nossa sociedade, seria até inocente demais pensar assim, mas não tenho dúvida que é um excelente começo. Propiciar aos nossos adolescentes e jovens condições para desenvolver o pensar crítico, o papel de cada um na sociedade, seus deveres e privilégios, compreender e respeitar a alteridade, suas diferenças e também seus direitos são grandes passos para uma sociedade de fato, civilizada.
Essa deve ser a função primordial do poder público, além de prover meios para um viver mais digno com saúde, segurança, moradias. Sei que pode parecer utópico em um país imerso na corrupção onde realidades como: egoísmo, a má distribuição de renda, o preconceito, a exploração de todas as formas, infelizmente ainda reinam quase absolutas, mas não podemos jamais, deixar de acreditar que é possivel sim, construir uma sociedade decente.
Medidas imediatas como as que aconteceram no Rio de Janeiro nesse novembro de 2010, questionáveis ou não, acabam sendo necessárias para dar o recado da presença do Estado, de que ele existe e tem sua força legal, institucionalizada, mas sem dúvida alguma, o melhor caminho ainda é o da prevenção e isso é possivel sim, está ai a ciência, a religião, o poder público, o Estado de direito com ferramentas poderosas capazes de mudar o estado atual de coisas...e por fim o próprio cidadão de bem que pode começar em sua rua, em sua casa, no meio onde vive, dando exemplo, respeitando, contribuindo para uma sociedade de paz.
Como escreveu o "profeta" Gentileza pelos viadutos do Rio de Janeiro: gentileza gera gentileza. Projetemos essa ideia, essa genial ideia e o mundo com certeza será melhor.