Mostrando postagens com marcador flores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador flores. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Os 3 amores


O que é o amor? Quantos poetas, pintores, escritores, cantores já tentaram descrever esse sublime sentimento, que todos nós afagamos, almejamos, sonhamos. De fato trata-se de algo transcendental, amor é mais do que uma simples palavra, ou talvez, quem sabe, muito mais do que a própria classificação de sentimento. É vida, é razão, é divino como diz Arnaldo Jabor.
O amor é também uma necessidade primária para viver em sociedade, inspira respeito, solidariedade, altruísmo, doação, entrega, comprometimento, dedicação.
O amor é sonho e realidade dos namorados, dos casais apaixonados, move a vida de cada um, inspira o planejamento do futuro, viabiliza a realidade e entende, compreende, coopera. Aí vem o casamento e não destrói tudo, mas puxa tudo para o solo, para a areia, tira o tapete mágico, é nessa hora que o amor é desafiado, experimentado, classificado. Então conhecemos expressões do tipo: como vai o nível do seu sentimento por ele ou por ela? O que estão fazendo para proteger o sentimento que os une? Proteger? Ouvi bem? Proteger!! Ué! o amor se tornou tão frágil que precisa de cuidados especiais? Onde estão as super asas desse sentimento tão único, capazes de transformar indivíduos, sociedades, capazes de acabar a guerra?
Para explicar o amor nas variadas concepções humanas, este foi dividido em três tipos: o super amor chamado Àgape, atributo da Metafísica, que suporta tudo, entende tudo, perdoa incondicionalmente, incondicionalmente? Tudo crê, tudo espera, esse tipo de amor é paciente, longânimo, suporta toda a dor (Cor. 13), pai de todos os sentimentos positivos aos homens.
O outro tipo de amor é o Fraternal, pouco mais frágil do que o Ágape  é o amor residente entre os homens, de aspecto terreno, que inspira o respeito, a fraternidade, a boa convivência, mas com esse aspecto terreno, tem suas fraquezas, adora ser político, gosta de afagos e tapinhas nas costas, embora deseja que os homens se entendam, pauta isso no princípio kantiano da razão pura, o que é meu é meu e você não pode mexer, se mexer vai se ver comigo. Mostra suas faces, o direito de propriedade baseado no contrato social, tira os homens do estado de natureza como escreveu Hobbes e os coloca na esfera do contrato, condiciona o viver fraternalmente na obediência às leis, sem a qual, o amor Fraternal oferece a justiça cega, balança justa, culpabilidade ou inocentabilidade.
Por último o mais frágil dos amores, o mais terreno, é Eros, o amor entre os sexos, ou na sua mais moderna definição, o amor aos desejos, que independe de gêneros, a este compete as uniões, o desejo de ser e pertencer a alguém. Avassalador, quente, envolvente, adora aromas, música, cores, artes, beleza, boa comida, lugares, dinheiro. Viabiliza as relações amorosas, a libido, as vontades, mas é o mais frágil porque não consegue se manter firme em seu propósito de unir pelo desejo quando está só, para ser forte precisa dos cuidados do seu irmão Fraternal e seu pai Àgape, longe deles é tão frágil que chega as raias da insignificância.
Não suporta decepções, falta de atenção, falta de dinheiro, muitas vezes sucumbe quando a beleza se vai, tem pavor a rugas e decadência corporal, detesta o tempo e seus efeitos sobre qualquer um de seus objetos de desejo, por isso os homens consideram-no como uma plantinha que precisa ser regada, mas uma plantinha que na maioria das vezes não cresce, está sempre pequena e frágil, quando parece crescer na verdade é pura acomodação e faz com que se pense: olhe estão tanto tempo juntinhos, é o amor!
O amor Eros é metafisicamente falando, a pura expressão da fragilidade humana, da carnalidade e seu acontecer efêmero, mas é o mais popular dos amores, o mais almejado, o mais aplaudido e adorado. Porque motiva o que é mais próprio do homem, os sentimentos carnais, isso que dá sabor à vida sem buscar uma razão, aliás o amor Eros dispensa racionalidade, é emotivo, vive do que sente e disso se alimenta, inspira o prazer e as delícias da vida. Mas sozinho, ah! Eros sozinho é armadilha voraz, degenera, sufoca, aliena e mata. Portanto algo precisa ser dito com muito apelo, para desfrutar o melhor do mais terreno dos amores, é necessário interagir pacificamente e racionalmente com os homens, abraçando o amor Fraternal. Precisa de suporte superior, de fé e harmonia, agarrado ao braço forte da Metafísica, a convivência contínua e ininterrupta com o amor Àgape, assim, com essa trindade do amor, o viver feliz é a agradável consequência desse que se pode chamar com propriedade de casamento perfeito.

O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...