As vezes ficava me perguntando porque meus colegas na faculdade não escreviam nada para ser publicado no blog do curso. Deixava-me um pouco decepcionado, afinal construi o blog pensando neles, na intenção de publicar suas ideias, suas inquietações e promover entre nós um exercício daquilo que é o nosso objetivo enquanto estudantes de Ciências Sociais. Questionar, pesquisar, opinar. O fato é que poucos me enviam textos, mesmo os que defendem uma bandeira não parecem dispostos a escrever algo sobre o assunto preferido. Isso me deixava também intrigado, achava que era porque não tinham interesse em publicar no blog, ou que o blog não se fazia merecido para tal. Tudo isso pensava até que ultimamente passei a experimentar essa dificuldade de escrever em mim mesmo, mesmo sendo uma atividade que me faz muito bem. Mas há momentos que de fato, não conseguimos produzir.
Outro dia um colega me confessou que tinha um assunto sobre o qual precisava e queria muito escrever, já sabia até por onde começar, mas não se sentia motivado a fazê-lo. Por várias vezes sentava em frente ao computador e simplesmente o texto não saia, é uma coisa incrível.
Tenho passado por isso nestes últimos dias, depois de ter passado dois meses na labuta para escrever sobre um tema específico para apresentar em um congresso de cientistas sociais, parece que não me encontro com motivação para escrever mais alguma coisa. É como se estivesse precisando recarregar as baterias. Fico pensando o que acontecia com grandes escritores como William Sheakspeare, que precisavam encontrar inspiração sempre, e que por inúmeras vezes saiam do seu “habitat natural” para encontrar inspiração. Como renomados escritores buscaram suas fontes de inspiração ao viajar pelo interior, por lugares remotos, ouvindo histórias, relatos incríveis, numa situação em que a base da história não se encontra necessariamente no escritor, mas no seu mundo exterior. Como aconteceu, por exemplo, com Euclides da Cunha e seu incrível “Os sertões”. Posso crer que de modo geral a inspiração não era assim tão ininterrupta e sua busca fora do contexto em que vivia era imprescindível.
Escrever é um estado de espírito, é momento propício, é inspiração. É buscar um tema, um assunto norteador, não por acaso se buscarmos ler as biografias dos grandes escritores, veremos que além de suas próprias histórias de vida, encontravam inspiração em acontecimentos marcantes da história, na vida inusitada de pessoas simples e famosas.
Escrever é criar, inovar. É, assim como fazem os cientistas inventores, brincar de ser Deus, e não há mal algum nessa brincadeira, afinal fomos todos criados à sua imagem e semelhança. Mas por isso mesmo não é uma atividade fácil de desempenhar, é desafiadora, porém gratificante. E você? Qual a sua opinião sobre esse assunto? Inspire-se e escreva aqui seu pensar! Exercite-se! Quem sabe seja este um bom momento para começar a tão honrosa atividade?!
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