quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PRECISO CONTAR ESSA HISTÓRIA


O que representou 2010 para você? Parece que foi ontem que estávamos pelas ruas da cidade na expectativa de chegar o dia 01 de janeiro e assim começarmos um novo ano. O dia chegou, o ano chegou e vupt!! Já se foi! E o que fizemos
nesses já quase findos 365 dias? Nessas já quase idas 8.760 horas?

Quando finda um ano, quase sempre somos tentados a olhar para trás e refletir um pouco, tentamos fazer um "encontro de contas" entre o que fizemos com o que deixamos de fazer ou entre o que aconteceu com o que deixou de acontecer.

É verdade que para algumas coisas somos saudosistas, lembramos com alegria e com saudade dos momentos que se foram, mas, para outras, queremos mesmo é esquecer que aquilo de fato aconteceu. Esses dissabores as vezes são tão constantes em um ano que ao término dele exclamamos aliviados: ufa!! que bom que esse ano acabou!

Mas convenhamos, é possível realizar muita coisa boa em um ano, como por exemplo: escrever um livro, compor uma canção, plantar uma árvore ou algumas árvores, retomar os estudos, rever conceitos, construir novas e boas amizades, abrir uma empresa ou mesmo fechar uma que não esteja sendo viável, começar um romance ou renovar e dar mais sentido àquele que já está em curso. São tantas coisas possíveis de serem realizadas em um ano que aqui não dá para relacioná-las todas. Mas qual seria a mola propulsora disso tudo?

O que faz com que todas essas coisas possam se tornar realizáveis é sem dúvida, a iniciativa.

Querer fazer, estar disposto a correr riscos calculados e acreditar nas possibilidades, ainda que pareçam utópicas. Somos todos capazes de realizar grandes coisas quando nos dispomos a fazer acontecer.

Um dia acordei, olhei no espelho e percebi que o tempo estava passando rapidamente para mim, observando ao derredor, não via nada significativo construído, nem para mim e nem para a minha posteridade, pensei: sou mesmo um fracasso, não fiz nada relevante, não tenho nada, não sou nada, estava passando pela vida como mero coadjuvante.

O que deveria fazer? Me contentar com o nada? Sentar à beira da estrada "com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar " como cantava Raul? Ou reunir forças e fazer acontecer? Se optar por essa última...o que fazer? Como começar, ou melhor, por onde começar?

Pensei que seria muito significativo se fizesse um curso superior, mas como? Eu tinha apenas a 6ª série do velho primeiro grau, desempregado, quase um ostracista convicto. Mas não dava para continuar daquele jeito, precisava fazer algo, ser alguém e honestamente, embora relutante, eu não via outro caminho senão...a educação.

A partir desta reflexão começa minha saga rumo à universidade, em um dia quente de verão, fugindo do calor escaldante, resolvi entrar numa agência bancária para desfrutar um pouco do friozinho do ar condicionado, ali encontrei um amigo que possuía um cursinho, este oferecia aulas para supletivo, então lancei um desafio para ele ali mesmo, disse: sei que você é bom nesse negócio, quero que você me coloque na universiade!

Bom, como era de esperar, ele olhou para mim surpreso e deu sua  gargalhada, mas me disse que seria possível sim, o caminho porém, ...ahhh o caminho seria árduo. Ele não sabia o que se passava em minha alma, o desejo ardente de virar a mesa da minha existência, de desconstruir tudo e reconstruir de outra maneira. Naquele tempo eu já acreditava:  não tinha mais tempo a perder.

Meu amigo sorridente pegou um pedaço de papel e traçou um plano para mim, ele me deu 2 anos para concluir os ensinos Fundamental e Médio e logo depois tentar meu primeiro vestibular. Ah meu Deus! seria possível? Matriculei-me no cursinho e comecei a me preparar para as provas de supletivo do Ensino Fundamental. Foi um tempo dificil demais, sem dinheiro, enfrentando um processo de divórcio doloroso, estudava à noite, fazia "bicos" durante o dia, me virava como podia para pagar o curso e assumir as responsabilidades numa situação bastante adversa, mas eu tinha um desejo e não podia desistir jamais.

Foram ao todo 730 dias de busca pelo conhecimento; História, Matemática, Língua Portuguesa, Física, Química, Biologia, conceitos e ideias que eu jamais tinha ouvido falar...

...numa certa altura, no meio desse caminho, não deu para continuar no cursinho, não tinha dinheiro para pagar as mensalidades, um amigo me arranjou uma enciclopédia e era com ele que me preparava para fazer as provas de supletivo do Ensino Médio, bem no estilo Einstein, que dizia: "eu não preciso de escola , tudo que quero saber encontro na enciclopédia". 

Estudava exaustivamente, até altas horas da noite, não podia perder nas provas, representaria atrasos significativos no plano que meu amigo traçou.

Ao cabo de 2 anos fui ao Colégio Estadual de minha cidade receber meu certificado de conclusão do Ensino Médio, não podia acreditar que estava com aquela preciosidade em minhas mãos, um papel amarelo que eu lia e relia o que nele estava escrito, um carimbo no rodapé informava que aquele documento tinha validade em todo o território nacional, eu ria à toa, foi um dos dias mais felizes da minha vida. Não podia esperar para apresentá-lo a uma instituição de ensino superior.

No mês de dezembro daquele mesmo ano, me inscrevi no vestibular de uma faculdade particular. No dia e hora marcados lá estava eu, sentado numa cadeira para fazer a prova, olhava para os colegas e custava acreditar que estava ali, aquele era meu primeiro vestibular, passando ou não, já estava muito feliz com o que estava acontecendo naquele momento. Fiz a prova e sai dali com a sensação de que não fui tão ruim.

No dia do resultado, me dirigi à portaria da faculdade onde em um mural estavam os nomes dos aprovados e vi com espanto, mas não com surpresa, que meu nome estava lá e mais do que isso, em primeiríssimo lugar para o curso de Publicidade e Propaganda. Sai dali anunciando para todo mundo, coloquei uma mensagem no meu endereço eletrônico para quem quisesse e pudesse ler, orgulhoso daquele feito incrível, agora só faltava...faltava arranjar o dinheiro para a matrícula, mas tinha um problema, ganhava menos de R$600,00 por mês e a mensalidade era R$800,00 e o pior, como era iniciante, deveria de imediato pagar um semestre inteiro ou ao menos apresentar cheques referentes.

Bom...não precisa dizer que sonhei até o último minuto do tempo determinado para matrícula, que conseguiria me matricular, corri atrás de amigos, bancos, família, patrão, mas ninguém apareceu com ao menos os benditos cheques. Também, como eu ia pagar? Não sabia de fato, mas acreditem no que vou escrever agora; no último dia de matrícula, lá estava eu na faculdade, entrei na fila sem dinheiro e sem cheques, sei lá que loucura foi aquela, mas quem sabe, talvez apareceria alguém e faria a minha matrícula, se isso acontecesse eu deveria estar lá, guardando meu lugar, deveria estar no lugar certo, na hora certa. Fui o último a sair, faltei ao trabalho e o óbvio aconteceu, ninguém apareceu...voltei cabisbaixo, triste, frustrado. Acreditei tanto...mas minha crença não foi bastante, esse negócio de curso superior não fora criado para seres insignificantes como eu.

Mas espere...pensa que eu desisti? Não! Ali ficou claro pra mim que o único jeito de eu fazer um curso superior seria concorrendo a uma vaga para a universidade pública, mas as pessoas me diziam: você?! Nem tente, não está preparado, não estudou a escola normal, fez supletivo e ainda quer passar no vestibular de uma pública? Os religiosos diziam: você é pecador, Deus não vai te ajudar.

Mas aquele primeiro lugar na faculdade privada  foi como um aviso do tipo: acredite que você consegue. O tempo passou e chegou o dia de fazer a inscrição no vestibular da disputadíssima pública, escolhi um curso com o qual me identifiquei, Ciências Sociais, curso novo, concorrência média, pensei: é com esse que eu vou.

Fiz a inscrição e no dia de pagar, novamente último dia de prazo, tive que fazer uma escolha. Em meu bolso tinha R$80,00, que economizei deveras para conseguir pagar a inscrição, era seu exato valor, mas meu filhinho precisava de um sapato, a mãe dele, minha ex-mulher, esperava o sapato, comprei o sapato, meu sonho de ser um universitário mais uma vez estava indo para o brejo, mas, lembrei de um amigo, liguei para ele e contei minha história, ele me arranjou o dinheiro e corri para o banco no apagar das luzes, paguei o boleto.

Em Janeiro daquele ano, depois de um período de leituras e pesquisas, mais uma vez no mesmo colégio que fiz o supletivo, mas para fazer os exames de vestibular da Universidade Estadual de Santa Cruz.

Nos 3 dias de exames, recebi carona de um amigo e nos outros fui a pé, do bairro onde moro até o local das provas, cerca de 5km, tinha que guardar dinheiro para a água e para o lanche, afinal como sabem, provas desse tipo são exaustivas, cansativas, estressantes.

Fazia as provas, trazia o caderno de respostas e conferia imediatamente assim que o gabarito estivesse disponível no site da universidade, não zerei nenhuma, quase fechei uma, a de língua estrangeira, fui relativamente bem na redação, estava esperançoso, contava os dias, as horas, para saber o resultado.

Quando saiu, eu estava com um amigo em minha humilde residência, quando ele recebeu um telefonema de uma amiga em comum, pedindo para avisar que eu havia passado no vestibular, não contive a emoção, fiz um barulho imenso e agarrei o meu pai que vinha se aproximando para saber o que estava acontecendo, foi o último grande abraço que dei no meu pai, ele que não era muito afeito a esse tipo de demonstração afetiva, como um homem simples do campo e analfabeto, não compreendia bem o porque de tanta euforia mas me disse: parabéns meu filho, é isso ai! Meu pai não vai à minha formatura, nesse ano de 2010, veio a falecer com 81 anos de idade.

No dia 8 de março daquele mesmo ano , exatamente 3 anos após ter iniciado o projeto que meu amigo planejou pra mim, com um ano de atraso por conta da impossibilidade de me matricular na faculdade privada, eu estava entrando pelos portões da maior universidade pública do interior da Bahia, a 65ª do país, para iniciar minha carreira acadêmica.

Hoje estou indo para o 5º semestre, de fato feliz com meu refazer e ciente de que a iniciativa, o querer fazer, a vontade de ser e vencer, são armas poderosas e eficazes que dispomos para ir além do que imaginamos. Torço para que essa minha simples história inspire muitos a abandonarem o ostracismo e acreditarem na vida...é possivel sim! Acredite em você!

O mundo não é dos espertos, o mundo é de quem acredita na vida e asseguro, o mundo é de quem busca o conhecimento, porque conhecimento é poder!

2011 pode ser o seu ano, faça valer cada um desses 365 dias que logo serão dados a você. Aconteça, construa com dignidade sua própria história!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A sociedade e a Sociologia


O que a Sociologia tem a oferecer para a sociedade moderna?

Desde quando Augusto Comte iniciou seus estudos, suas teorias sobre a sociedade, muito tem se perguntado sobre a importância dessa disciplina, poderia ela ter status de ciência?

O francês Émile Durkheim se preocupou com isso, buscou dar um método para esse campo de estudo, compreender os fatos sociais como coisas foi sua primeira grande contribuição para que a Sociologia pudesse ganhar o caráter científico.

A partir daí surgiram outros teóricos, que foram moldando a cara , o jeito, respondendo os porquês e, principalmente, apresentando à sociedade métodos de estudos capazes de explicar os fatos, os acontecimentos sociais, suas transformações, construindo paradigmas.

A característica principal de nossa ciência, como bem salientou a professora Anatércia Lopes na Calourada 2010, é questionar. Questionar o que é posto, na política, na mídia jornalística, na religião, em todos os seguimentos da sociedade, e isso de fato incomoda.

Não à toa tem sido constantes os ataques à Sociologia, não à toa foi e tem sido tão difícil trazer a disciplina para o Ensino Médio brasileiro, não à toa ainda encontramos veículos de comunicação em massa como a revista Veja por exemplo, que em um de seus números em 2010, publicou uma matéria onde concentra a opinião de que a Sociologia estuda meramente o pensamento marxista, desconsiderando nomes como o próprio Durkheim, e o "atualíssimo" Max Weber, cujas teorias são as mais estudadas na atualidade, ou seja, usando novamente um termo utilizado pela professora Anatércia em sala de aula: "ele está na moda".

A revista inicia sua reportagem afirmando que "agora obrigatórias no Ensino Médio brasileiro, as aulas de sociologia e filosofia abusam de conceitos rasos e tom panfletário, matemática que é bom..."

Não sabemos onde os repórteres da referida revista assistiram uma aula de Sociologia, mas estamos participando de projetos de ensino em um dos nossos colégios aqui no estado da Bahia e sem dúvida alguma, os assuntos abordados em sala de aula tem conteúdo atual e vivenciado no dia a dia pelos alunos, conteúdo que informa, faz refletir, questiona e acima de tudo...ensina.

Aparentemente a reportagem de Veja desconhece a importância de promover o senso crítico, especialmente entre os jovens, um periódico que se vale exatamente desse tipo de promoção para legitimar sua própria existência, mas a Sociologia possui essa prerrogativa.

Que Matemática, Língua Portuguesa, Biologia, entre outras, tem importância fundamental, isso sem dúvida, mas poucas disciplinas trabalham tanto a promoção do senso crítico como a Filosofia e a Sociologia. Particularmente acredito que questões como: drogas, AIDS, corrupção, violência, homofobia, intolerância, entre outros, a partir de agora serão mais discutidos em sala de aula e isso significa uma coisa, significa que nossa juventude estará mais bem preparada para lidar com esses problemas, uma vez que se discute ainda na formação básica, assuntos que fazem parte do cotidiano de todo cidadão desde a infância.

As ideias serão mais bem formadas, as dúvidas serão melhor esclarecidas, então acredito que no futuro próximo, teremos homens e mulheres mais atentos na vida, mais vigilantes, melhor capacitados para fazerem escolhas que realmente farão deles e delas, cidadãos e cidadãs mais felizes, e consequentemente teremos uma sociedade mais limpa e mais justa.

Para o Brasil melhorar, Sociologia já!

Texto publicado anteriormente no blog sociologia hoje, aqui uma nova versão do mesmo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Violência gera violência. Gentileza gera gentileza


O que gera a violência? Estamos vivendo um tempo em que não se vive mais com tranquilidade, aliás já faz algum tempo que esse sentimento não faz parte do nosso cotidiano. Estamos como já vem sendo propagado pelos especialistas há algum tempo, reféns em nossos próprios domínios, seja em nosso bairro, em nosso trabalho, em nossa casa, na escola. Sem dúvida que estamos vendo e vivenciando a escalada da violência de forma assustadora.
Estive com alguns colegas de faculdade envolvido numa pesquisa em minha cidade para obter dados sobre como o cidadão se sente, quando o que está em jogo é o viver bem e em paz, e claro, as pessoas estão espantadas, assustadas, algumas até desesperadas.
São proprietários de estabelecimentos comerciais que já tiveram a triste experiência de ter seu local de trabalho várias vezes invadido por bandidos, são donas de casa, mães de família que não se sentem seguras quando vão ao supermercado ou levar seu filho na escola, são professores da educação de base que a todo momento são vítmas de ameaças, xingamentos e até tem a sua vida colocada em risco por alunos e pais de alunos que não aceitam a disciplinação justa.
A polícia não dá conta e as vezes até ela mesma é vítima da violência contumaz, quando não acaba, por conta de alguns maus policiais (e ainda bem que são alguns) se tornando força motora da violência que assola tantas pessoas inocentes. Qual a razão de tudo isso? Quais seriam as respostas para as diversas perguntas que inquietam a sociedade?
A verdade é que vivemos o tempo da propagação da violência, ela se tornou a estrela principal de uma sociedade que ao longo de anos teve e tem seus valores morais questionados e muitas vezes jogados por terra, é só observar o que dá audiência hoje nos meios de comunicação e o grande número de programas jornalísticos sensacionalistas que embora cumprindo seu papel de informar, tem a violência como seu "produto" principal.

Ao subir os morros das grandes cidades brasileiras e até cidadezinhas do interior (eu moro em uma cidade do interior), encontram-se adolescentes e jovens municiados, armados com rifles, metralhadoras, granadas, armas de grosso calibre, sentindo-se "o rei do pedaço", drogados.

Com esses "super poderes" não se intimidam ao entrar em uma loja, shopping, residência, anunciar um assalto, agredir, matar. Esses são massa de manobra para pessoas doentes moralmente que a utiliza para impor suas "leis", função primária do Estado.

Quando especialistas questionavam a esposição de crianças e adolescentes a superdoses de imagens de violência em filmes, games, novelas, até aparentemente inocentes desenhos animados, outros "especialistas" diziam: "isso é bobagem, tudo é cultura e não podemos proibir".
Na funesta ditadura, à qual todos nós repudiamos, havia uma canção que dizia: "é proibido proibir", que fazia referência a não menos funesta e nefasta sensura imposta pelo regime militar, mas ao que parece, levaram isso a um ponto crítico, sem levar em conta as consequências dessa liberalidade e deixaram o carro descer ladeira abaixo e o pior, arrancaram-lhe os freios da moral, da disciplina, apertando deliberadamente o acelerador da condescendência, da falta de limites e hoje todos colhemos o amargo fruto de uma sociedade imersa em um dos seus mais covardes problemas, a violência. Eu diria que proibir não, mas conscientizar sim. Nisso a sociedade liberal falhou.
Como dizem: violência gera violência, com isso o cidadão, de forma não justificada, porque cansou de ser vítima, também se arma, se prepara para agir. Quando são ameaçados, reagem e a violência agora dobra suas vítimas, seus infortúnios, as vezes porque a vítima final é o agressor e também muitas vezes o trágico fim é do agredido.
Ainda hoje conversava com um amigo sobre os porquês disso tudo, eles existem sim, e cada vez serão colocados em evidência, a sociedade sofre as consequências e agora cobra dos que gritavam: "é proibido proibir". Especialmente aqueles que ignoraram onde isso tudo nos levaria. Aqui estamos, todos enclausurados, presos em nossas casas, com nossos medos, nossa insegurança, nosso pavor e perguntando em alto e bom som: o que faremos agora?!!

Para mim existe uma resposta e ela pode parecer simples demais, EDUCAÇÃO.

Eu acredito na educação, sei que ela sozinha não resolve todos os problemas da nossa sociedade, seria até inocente demais pensar assim, mas não tenho dúvida que é um excelente começo. Propiciar aos nossos adolescentes e jovens condições para desenvolver o pensar crítico, o papel de cada um na sociedade, seus deveres e privilégios, compreender e respeitar a alteridade, suas diferenças e também seus direitos são grandes passos para uma sociedade de fato, civilizada.

Essa deve ser a função primordial do poder público, além de prover meios para um viver mais digno com saúde, segurança, moradias. Sei que pode parecer utópico em um país imerso na corrupção onde realidades como: egoísmo, a má distribuição de renda, o preconceito, a exploração de todas as formas, infelizmente ainda reinam quase absolutas, mas não podemos jamais, deixar de acreditar que é possivel sim, construir uma sociedade decente.

Medidas imediatas como as que aconteceram no Rio de Janeiro nesse novembro de 2010, questionáveis ou não, acabam sendo necessárias para dar o recado da presença do Estado, de que ele existe e tem sua força legal, institucionalizada, mas sem dúvida alguma, o melhor caminho ainda é o da prevenção e isso é possivel sim, está ai a ciência, a religião, o poder público, o Estado de direito com ferramentas poderosas capazes de mudar o estado atual de coisas...e por fim o próprio cidadão de bem que pode começar em sua rua, em sua casa, no meio onde vive, dando exemplo, respeitando, contribuindo para uma sociedade de paz.

Como escreveu o "profeta" Gentileza pelos viadutos do Rio de Janeiro: gentileza gera gentileza. Projetemos essa ideia, essa genial ideia e o mundo com certeza será melhor.

domingo, 15 de agosto de 2010

Estou de volta

Depois de um bom tempo ausente, estou de volta, creio não ter condições de estar sempre postando novos textos, mas ficarei mais presente aqui a partir de então, hoje para reinício de conversa, falaremos um pouco sobre política, que é o assunto do momento, e vai ser cada vez mais com o passar do tempo até o dia 3 de outubro.
Não sei se os internautas estão percebendo o mesmo que eu, mas estou sentindo que estão faltando políticos no mercado, reparem que aqui na Bahia temos substancialmente a tentativa de reeleição de Wagner e a inédita tentativa de Geddel, o político camaleão, digo camaleão porque é o típico candidato que nem é situação nem oposição, ele vai tentando se adequar ao que está posto, mas falando em oposição, será que temos mesmo esse negócio de oposição no Brasil? Vide Brasilia.
Na época de FHC, tínhamos um "PT oposição", que depois que virou situação não teve uma oposição à altura, na Bahia tinhamos o carlismo, que desfilava entre simpatizantes e oposicionistas, o PT e o PC do B, se encarregavam de abertamente "guerrear" contra qualquer ação dos integrantes do governo carlista.
Sabe de uma coisa? Era um tempo bom nesse sentido, tínhamos fiscais, pessoas que estavam de olhos abertos, que cobravam, criticavam, por mais que por conta da prepotência algumas ações suspeitas eram procedidas, a oposição despertava o olhar crítico da sociedade e isso é muito importante...
Me preocupo com essa falta de oposição na política baiana, parece que acabaram os ideais, os desejos de mudanças, a crítica que serve como freio aos intuitos catastróficos do governo. Mas...vejo algo muito interessante...se faltam políticos, cresce a sensação de que há vagas para quem se dispuser...essa não é a hora de se iniciar um projeto político de qualidade? Não é essa a hora de iniciar um processo de carismatismo suficiente para que se coloque um nome, ou nomes na política nacional, estadual e regional? Então caros amigos formadores de opinião, pensemos em trabalhar nesse sentido, na tentativa de melhorar a qualidade dos nossos representantes e com isso também melhore as ações, para que beneficiem os cidadãos do país, do estado e de nossa cidade.

sexta-feira, 5 de março de 2010

COMO FOI A CALOURADA?

Enquanto o Brasil, assiste horrorizado a forma como os aprovados no vestibular são recebidos pelos colegas tidos como veteranos, na verdade acreditamos que seja interessante brincadeiras, elas servem para interação, vale pela festa da chegada à universidade que é uma grande conquista, também vale como uma forma de adaptação, mas isso nada tem a ver com as aberrações que acontecem Brasil à fora. Alunos que são submetidos à overdoses de álcool e outras drogas, carregar outros nas costas, andarem nús, agressões físicas e morais. Algo que parece castigo por ter conseguido a façanha de passar em um vestibular, que no Brasil é tão disputado. O curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Santa Cruz resolveu inovar, como sendo a segunda turma de calouros, esta foi recebida com muito calor humano pelos veteranos, durante toda semana, tivemos palestras ministradas pelos diretores e coordenadores do colegiado bem como as apresentações dos professores e ainda bate-papo calouroso com os veteranos. Foram exibidos filmes e fotos do ano que passou, os eventos, os acontecimentos mais importantes pelos quais os novos alunos necessariamente terão que passar e finalmente no último dia da calourada, um jantar muito especial foi oferecido pelos veteranos aos novos alunos como sendo uma prova de amizade e boas vindas, afinal ninguém oferece um almoço especial aos inimigos não acham? Que esta iniciativa do curso de Ciências Sociais da UESC, no Sul da Bahia sirva de exemplo para as demais universidades em todo Brasil, afinal podemos ser sim civilizados, aliás é o que a sociedade espera daqueles que se destacam pela capacidade de raciocínio e competência para fazer parte de uma parte privilegiada da sociedade que seja estar fazendo um curso superior. Assim sendo poderemos evitar as barbáries que acontecem nos campus universitários nacionais. Parabéns galera social! É para isso que existimos!

terça-feira, 2 de março de 2010

Globo X Record

Já faz muito tempo que o brasileiro acompanhava pela TV os principais acontecimentos do mundo através da Rede Globo de Televisão, e confesso abestalhado como dizia Raul, que a emissora carioca, soube ao longo de sua existência desenvolver um excelente padrão de qualidade. Durante a década de 90 até o início dos anos 2000, era comum pensarmos ser difícil aparecer uma emissora que pudesse ameaçar a supremacia global no País.
Eis que surge em São Paulo a Record, ou melhor ressurge, já que esta é uma das mais antigas emissoras de TV do Brasil, sob a batuta do bispo Macedo, financiado pelo império eclesiástico conhecido como Universal do Reino de Deus, começa uma saga ousada e arrojada, o desejo de ser número 1 nas telecomunicações brasileiras.
Claro, a Globo ainda lidera, ainda ocupa essa cobiçada posição e isso se dá por sua excelente cobertura jornalística, a cobertura esportiva e as Novelas que se são questionados seus enredos e suas histórias dos pontos de vista científico e moral, não se pode questionar sua produção e boas direções.
A Record de forma surpreendentemente rápida percebeu isso e não ficou parada, passou a investir em jornalismo, criou a Record News, que embora em fase de acertos tem de forma clara mostrado uma nova forma de fazer jornalismo no Brasil, com mais informações, mais detalhes, maior cobertura onde em muitas ocasiões a Globo se mostra apenas superficial.
Para esse crescimento no seguimento jornalístico a TV paulista jogou pesado, tirou nomes consagradíssimos da TV carioca como Celso Freitas, Paulo Henrique Amorim, Ana Paula Padrão entre outros repórteres de categoria.
No esporte não ficou para trás, conseguiu algo sobremodo maravilhoso, transmitir pela primeira vez para o Brasil os Jogos Olímpicos de Inverno, o Vancouver 2010, este que aconteceu no Canadá que foi de uma plasticidade e beleza sem igual, o que deixou o telespectador brasileiro encantado e por dentro de esportes tão incomuns deste lado tupiniquim. Também contando com profissionais de gabarito como por exemplo Milena Ciribelli (sou fã).
Alguns especialistas estavam descrentes em relação ao sucesso da cobertura recordiana, mas embora com clara necessidade de melhoras, a TV Record transmitiu mais de 100 horas de jogos de inverno, e para golpear ainda mais forte a concorrente, adquiriu os direitos de transmissão dos jogos Panamericanos que será em Guadalajara no México e ainda as próximas olimpíadas, cogita-se ainda que irá brigar junto ao Clube dos 13 para transmitir o campeonato brasileiro esse seria um golpe muito duro para a Globo.
O que me deixa feliz não é o fato de enfraquecimento da Globo, pelo contrário, penso que a mesma deve continuar forte, mas sim, que o Brasil ganhe mais uma opção de qualidade e creio que esse tempo é chegado. A Record sem dúvida está de parabéns pela coragem, pelo arrojo e principalmente por acreditar no povo brasileiro, proporcionando assim momentos ímpares, como a condição de poder escolher entre carnaval e olimpíadas de inverno, foi algo magnífico que aconteceu nesse verão, penso que em telecomunicações 2010 é um ano histórico para o país.
Parabéns Record e vida longa à Globo!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Acabaram as férias!!

Hoje, dia 26 de fevereiro de 2010, última sexta-feira das férias acadêmicas. Na segunda feira voltaremos ao batente, é hora de receber a nova turma de Ciências Sociais na Universidade Estadual de Santa Cruz na Calourada e dar continuidade aos estudos, terceiro e quarto semestres respectivamente.
Esse é um dos grandes desafios que tenho para este ano. Mas ao refletir sobre as férias, me pergunto: De fato, para que servem as férias? Descansar? Um desligar-se dos compromissos acadêmicos? "Expairar" a mente como dizem alguns?
Durante o segundo semestre, ficava me perguntando o que fazer nas férias, resolvi que além de trabalhar para pagar as contas, iria colocar as leituras em dia, porque convenhamos, aquele monte de textos, livros de diversos autores que nos pedem para ler e discorrer, escrever e explicar em seminários os pensamentos alheios, não são assim tão estudados como deveriam, a gente faz um apanhado e tenta aproximar o máximo possível do que o professor quer, mas estudar de fato, isso não acontece.
Então aproveitei as longas férias ( longas sim, porque desde o dia 8 de dezembro de 2009 estou de férias, voltando às aulas na próxima segunda, dia 1° de março) para ler Sto Agostinho - O Livre Arbítrio, Thomas Hobbes - O Leviatã, Maquiavel - O Príncipe, e o nefasto e complicadíssimo Assim Falava Zaratustra de Nietzsche, claro que não deu para ler todos por completo, mas deu para virar várias páginas de cada um.
Ao término dessas férias e depois de ler esses autores fica aquela sensação de que quatro anos numa faculdade realmente não são suficientes para dar ao estudante uma visão totalmente polida do saber enquanto formação. É necessário algo mais, tem que haver uma pós, depois mestrado, doutorado e por aí vai.
A complexidade da vida, as enormes mudanças no pensamento e no comportamento humano ao longo dos séculos precisam de muito esforço para ser ao menos compreendido.
Concluo escrevendo que o mundo, mais do que nunca precisa entender seus mais célebres pensadores, desde Sócrates, Platão, Aristóteles, passando por Jesus Cristo, Tomás de Aquino, Sto Agostinho, até os mais modernos como Thomas Hobbes, Maquiavel, Karl Marx entre outros... não apenas para concordar ou discordar, mas também e ao meu ver principalmente, para usar os momentos da dialética, a arte do diálogo que são tese, antítese e síntese, buscando através do conhecimento respostas para as inúmeras perguntas que surgem a todo instante, concordar, discordar, questionar, concluir.
Bem num conceito heraclitiano, proveniente da mudança dialética, a negação da negação, de que tudo se transforma, quando afirmou que "um homem não pode banhar-se no mesmo rio, porque nem o homem nem o rio serão os mesmos no momento seguinte". Tudo muda, e como muda, essas mudanças acontecem a todo instante e só através do conhecimento é que poderemos entender a vida e ao entendê-la planejar um devir que todos nós queremos.
Então gente! mãos à obra, ou melhor, olhos e ouvidos atentos, para aprender e vamos que vamos, como dizem aqui na Bahia, o ano só começa depois do carnaval...então já começou!!
Feliz 2010! Abraço e muito sucesso para todos!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

GASOLINA, DIESEL, ÁLCOOL, GNV A QUE PREÇO?

Como prometido aqui está o post sobre combustível. O texto que você vai ler a seguir, está baseado em um e-mail que um colega da faculdade me enviou, e adotei como basilar para essa minha campanha.
Primeiro considerar o seguinte: mesmo que você hoje não precise abastecer um carro, mesmo que você não tenha carro, saiba que em quase tudo que você compra, utiliza no seu dia-a-dia, o preço dos transportes, fretes e distribuição são embutidos no preço de custo e consequentemente repassados a você.
Vou dividir o texto em tópicos e numerá-los para ficar mais compreensível.
1- Você sabia que no Paraguai (que sabemos, não possuir poços de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool?
2- Que na Argentina, Chile e Uruguai os quais juntos produzem menos de 1/5 da produção petrolífera brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$1,70 o litro e também sem adição de álcool?
3- Sabia também que o Brasil vende nosso álcool para os países vizinhos a R$0,35 o litro?
Mas você pode estar se perguntando nesse momento: qual é a mágica?
Desde 2007 conforme anunciado pelo presidente Lula e sua ministra Dilma Roussef...o Brasil já é auto suficiente em petróleo e possui a terceira maior reserva do mundo, e isso sem falar no pré-sal que ainda é uma incógnita.
Porque então pagamos tão caro pelo nosso combustível (R$2,80 gasolina, R$2,20 álcool, R$ 1,99 diesel)? Só existe uma explicação, pagamos o preço da ganância governamental, com taxas abusivas de impostos, a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida estatal que refina o petróleo por ela mesma explorado nas Terras Tupiniquins.
4- Mas há uma proposta para por fim, ou ao menos tentar por um fim.
Se trabalharmos juntos, poderemos fazer alguma coisa. Ou vamos esperar a gasolina chegar aos alarmantes R$3,00 ou R$4,00 o litro?
Se quisermos que os preços dos combustíveis baixem, precisamos promover uma ação lícita, inteligente, ousada e emergencial.
5- Existiu uma campanha iniciada em São Paulo e Belo Horizonte que nunca fez sentido e não tinha como dar certo. A campanha: "Não compre combustível em um certo dia da semana previamente combinado", foi popular em abril ou maio passado.
Nos Estados Unidos e Canadá a mesma campanha havia sido implementada e sugerida pelos governos de alguns estados aos seus consumidores, mas as companhias de petróleo se matavam de rir porque sabiam que os consumidores não continuariam prejudicando a si mesmos ao se recusarem a comprar combustível, além do que, se você não compra hoje, vai comprar mais amanhã. Era mais uma incoveniênia ao próprio consumidor, que um problema para o vendedor.
6-Precisamos de uma ação enérgica, agressiva para valorizar nossa condição de consumidor, que por sermos em milhões, maioria, podemos controlar ou ao menos influenciar nas regras de mercado, não os vendedores que são minoria. Com o preço dos combustíveis subindo a cada dia, nós os consumidores, precisamos agir rapidamente.
7- O único modo de chegarmos a ver os preços dos combustíveis diminuírem é atingindo quem produz, na parte mais sensível que um ser humano possa ter: O BOLSO. Traduzindo...não compre gasolina deles!!
8- Mas como?!
No próximo post, responderemos a essa pergunta e continuaremos esse papo...fique atento, bastante atento!!
Abraço a todos!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

UM ABSURDO INFLAMÁVEL

Um questionamento tem tomado conta do pensamento da maioria dos brasileiros. Porque os combustíveis nacionais são tão caros, comparados a outros países inclusive os da América do Sul que sequer conseguem produzir petróleo? A pouco tempo a Petrobrás anunciou com muito orgulho que o Brasil alcançou sua autonomia no que diz respeito a produção de petróleo, ou seja, o país produz mais do que precisa para o seu consumo, e claro, ainda exporta petróleo e seus derivados para países vizinhos como Peru e Colômbia. Mas o que nos deixa atônitos é como pode o combustível nesses países importadores ser mais barato do que em nosso país? O que constatamos depois de severa observação é que aqui, reina um monopólio petrolífero dos mais absurdos quando o assunto é ditar regras para o preço do produto inflamável. A Petrobrás diz como tem que ser, como deve ser e por quanto dever ser vendido o litro de combustível no país. Se pararmos para observar, veremos que a quantidade de postos BR espalhados pelo Brasil é estarrecedor.
É uma forçassão de barra para que o consumidor não tenha muitas opções e pare sempre frente às bombas da rede Petrobrás. Na rodovia que liga Porto Seguro a Eunápolis no Extremo Sul da Bahia há cerca de seis postos BR enquanto outras bandeiras aparecem com apenas um posto, e o pior, ainda constatamos que o preço do postos concorrentes é menor do que os da monopolizadora estatal.
Você pode estar perguntando: O que fazer, se não podemos parar de consumir combustível? A resposta é simples e na próxima postagem estarei colocando à disposição do leitor o que um economista paulistano pensa, e particularmente acredito que pode funcionar...é a lei da oferta e da procura tão estudado no ramo da economia...em um primeiro momento poderia dizer que basta que os consumidores brasileiros passem a não abastecer nos postos Petrobrás, preferindo postos de outras distribuidoras, assim, a procura nos postos estatais diminuem e eles serão obrigados a baixar os preços para reconquistar seus clientes o que forçará os concorrentes a fazerem o mesmo, pensem nisso, darei detalhes de como funciona no próximo post...abraço a todos!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

UM ASSUNTO IMPORTANTÍSSIMO

Hoje decidi que tentarei postagens diárias, nem posso garantir isso devido minhas atividades, mas juro que tentarei, então a postagem de hoje, considero de grande importância. Estava trabalhando na cidade de Itacaré no sul da Bahia hoje à tarde e numa visita a um cliente deparei-me com um jornal local, uma matéria sobre aquecimento global chamou-me a atenção, falava sobre o Encontro de Copenhague, onde pouquíssima coisa, quase nada foi acertado entre a liderança mundial em prol do bem estar do planeta, essa é uma questão que tem preocupado as pessoas lúcidas de todo o mundo, estamos presenciando e vivenciando as inúmeras consequências da irresponsabilidade humana ao longo dos séculos, mudanças climáticas, em um lugar frio extemo em outro calor insuportável, enchentes violentas provocando deslizamentos jamais vistos, terremotos de alta escala, ceifando milhares de vidas, isso acontecendo em todas as partes do mundo, é o aviso do Planeta Terra de que já não aguenta mais tanta destruição com emissão de gases nocivos, queimadas, poluição em mar e terra, desmatamento... Uma organização internacional está engajada na mobilização mundial para conscientizar os líderes políticos de todas as nações para deixarem o partidarismo e interesses pessoais de lado e busquem soluções imediatas para o problema, pois as gerações futuras correm sério perigo, já faço parte da AVAAZ, faça você também, MOBILIZE-SE, só mesmo um movimento social mundial terá a força necessária para mudar o quadro, deixarei o endereço eletrônico, você faz parte disso>>>http://www.avaaz.org Abraço a todos!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Preparando a Calourada!

E aí pessoal, hoje deixei um pouco minhas atividades convencionais, o de supervisor de uma multinacional de telefonia móvel, e fui na Universidade. Houve reunião para preparar a pauta da calourada, que seja a forma como vamos receber os novos alunos de Ciências Sociais. A coisa vai ser boa, vai rolar um jantar especial, filmes, e até apadrinhamento, este último não sei, talvez alguns gostem da idéia... Aproveitei a oportunidade para apresentar o layout do Jornal Socializando, inicialmente de publicação trimestral que vai acompanhar de forma jornalística as turmas a partir de agora, a galera aprovou e vai ser legal trabalhar nesse jornalzinho, tomara que dê o que falar. Penso que esse ano de 2010 vai ser ainda melhor academicamente do que foi 2009, porque naquele ano, éramos a primeira turma, um curso novo, ainda deficiente estruturalmente. Para esse segundo ano muitas coisas foram arrumadas e a nova turma vai colher os frutos. Bom... o que vai acontecer na calourada eu prometo que vou noticiar aqui, e também postar algumas fotos...felicidade a todos!

Um início...uma nova tentativa


Olá internauta, obrigado por estar aqui, visitando meu blog. Já faz algum tempo que tentei possuir um canal de comunicação entre eu e as muitas pessoas que ficam logadas diariamente, queria poder socializar minhas ideias, meus pensamentos acerca de toda problemática humana, mas não consegui dar continuidade às tentativas anteriores. Hoje creio, começo novamente, espero que consiga dessa vez criar um pouco de limo, para que possamos fazer boas e promissoras amizades. Nessa primeira postagem gostaria de falar um pouco de mim. Talvez você se identifique comigo, penso que essa é uma boa maneira de iniciar uma amizade. Sou divorciado, portanto já experimentei a vida de casado e assim conheço um pouco dos dois lados, estar casado e não casado. Tenho um filhinho de 5 anos, maravilhoso, um garotinho fantástico...tá! Eu sei! Cada um que gabe seu toco...hoje estou namorando uma garota linda, sou estudante de Ciências Sociais, na Universidade Estadual de Santa Cruz, um curso que tem colaborado muito para que eu veja a vida de outro ângulo, reveja conceitos, desconstruir e construir um novo pensar. Quero muito que este blog, seja um canal de comunicação, onde minhas descobertas e meu pensar possa ser compartilhado, logo, logo estarei postando umas coisas legais sobre tudo, depois adoraria colher sua opinião...gosto da ideia de ser franco com meus leitores...usarei linguagem bem formal, afinal é assim que somos entre amigos...formais. No mais, é só aguardar...penso que vai valer a pena!! Um super abraço a tod@s e boas navegadas!!

O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...