A prova de que disciplina e dedicação dão bons resultados não importa a idade!
Fenomenal!!!
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| Bill Gates, na Bahia, só hotel. |
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| A não existência de um Ser Supremo é algo inconsistente. |
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| Agora estão unidos, professores, estudantes e funcionários. |
Ao longo da nossa vida, são várias as perguntas que formulamos para as quais saímos em busca de repostas, as vêzes as encontramos, outras, a vida acaba para nós e deixamos o mundo sem saber seus porquês.
Na área da educação me perguntava: "se é tão importante fazer um curso superior, se se considera a universidade, templo do saber, porque eu encontrava pessoas que lá estiveram, concluíram seus cursos superiores e na vida prática eram medíocres nas tomadas de decisões, no fazer acontecer, no construir, no colaborar?
Eram tantos exemplos assim que eu mesmo não me motivava a ir para uma universidade, achava que bastava meus conhecimentos práticos, baseados no senso comum para vencer na vida.
Mas como dizem, "o mundo dá muitas voltas", um dia fiz um vestibular, passei e a partir de então, fui vivenciar, ver de perto o que acontece no mundo acadêmico.
Nos primeiros momentos fiquei admirado, entusiasmado e até deslumbrado com tantas possibilidades. Estava assistindo aulas de mestres, doutores em tantas áreas: sociologia, antropologia, ciência política, filosofia. Cada dia de aula eu saia da universidade com a sensação de que não poderia existir lugar melhor para estar.
O tempo foi passando e eu fui conhecendo os bastidores da educação superior no Brasil, percebi que a ideia sempre foi muito boa, mas a prática, ihhh a prática! Assim, numa alusão ao que escreveu Max Weber, me desencantei, conheci um sistema que deixa muito a desejar em muitos aspectos, falta investimento em estrutura, cursos que são oferecidos sem condições adequadas de funcionamento, falta sala, falta livros, falta professores.
Conheci um sistema que favorece a disputa de vaidades entre docentes, tapetes são puxados a todo instante, disse-me-disse, fofocas inescrupulosas, práticas descaborosas, exemplos detestáveis.
Esse mesmo sistema favorece a falta de compromisso, são professores que não planejam aula, que muitas vezes é notório a falta de domínio do assunto da ementa, que descumprem a todo instante o regimento interno da instituição, mas se utilizam dessas mesmas leis para punir (levando sempre em consideração a premissa de que um erro não justifica outro), mas a lei deve ser para todos. Adotam práticas corporativistas na hora que os interesses dos estudantes confrontam com os seus, e se sentem os tais, acima do bem e do mal.
As necessidades da razão maior da existência de uma universidade, que são os estudantes, formá-los para que desempenhem bem seu papel na sociedade e com isso a mesma seja beneficiada, são frequentemente ignoradas, esquecidas diante de uma burocracia que parece não ter fim.
Ali há o cerceamento da fala do discente, do tipo: "faça seu curso quietinho e vá embora, do contrário, você sofrerá consequências inimagináveis.
Diante de quadro tão sinistro, passei a compreender porque tantos pseudos profissionais são despejados na sociedade por um sistema de ensino superior às margens da falência moral e institucional.
E a quem chega as consequências disso tudo? O cidadão comum que paga impostos, que trabalha, que sai de casa 4 horas da manhã para conseguir uma ficha para ser atendido num posto de saúde, quando muitas vezes não dorme ao relento para poder ser atendido por um desses profissionais medíocres, ou que precisa de um advogado e é culpado, mesmo sendo inocente, pois o "profissional do direito" não soube defendê-lo, ou compra um apartamento e perde a vida junto com a família porque o "engenheiro" calculou mal a estrutura do prédio ou sofre para matricular o filho no colégio que vai ter aula de um professor que não sendo formado na área específica não consegue esclarecer os porquês da disciplina ou disciplinas, já que são muitos os que assumem uma enormidade delas, tudo em nome da carga horária e do dinheirinho no final do mês, pois o salário de um professor não o dignifica, especialmente os da educação de base.
Mas, apesar de tanta escuridão, pude ver algumas luzes, poucas mas existem, profissionais comprometidos, que amam o que fazem, que buscam conhecimento e querem muito transmití-los aos seus estudantes.
Ainda não conclui meu curso superior, mas já vivi a esperiência de sair do trabalho, suado, cansado e percorrer de ônibus quase 20km (sei que alguns percorrem muito mais que isso) para chegar na universidade e o professor não aparecer, sequer dar uma satisfação, como também já vi professor trabalhar o dia inteiro, com viagem marcada para exames sérios de saúde, no entanto comparecer para dar aula. Já vi professor desprezar as reuniões do colegiado, talvez por achar que não vale a pena discutir as necessidades do curso, como também vi professor, coordenador de curso em universidade pública, fazer matrícula, providenciar sala e até cadeiras para que a aula aconteça, quando na verdade a instituição deveria dar ao menos material humano para auxiliá-lo, possibilitando ao mesmo melhor desempenho em sua função.
Mas no Brasil, as coisas acontecem assim, soma-se a isso todo o problema do ensino tecnicista adotado pelas nossas universidades, no nosso país, não são os pensamentos críticos que são valorizados, mas aquele que sabe dizer de forma técnica quantas barras de ferro poderão ser utilizadas em uma obra de arquitetura, não que não devem ser valorizados, são importantes, mas faço minhas as palavras da historiadora americana Drew Gilpin Faust, primeira mulher a ocupar o posto de reitora da Universidade de Howard, instituição considerada a mais importante do mundo em vários campos de pesquisa, ela disse: "A sociedade nos pede soluções. Mas a universidade não deve se preocupar apenas com o bem estar imediato dos seres humanos, precisa fazer também com que eles sejam sábios". Com tudo que já foi citado acima surgem as indagações: é possível para as universidades brasileiras produzirem pessoas sábias? Será que essa preocupação existe no âmbito geral? Ou a preocupação está em apenas dar ao estudante o suficienete para enganá-lo, fazê-lo acreditar que sabe alguma coisa?
Conclui então que a educação no Brasil é coisa muito subjetiva, não são nossas universidades que formam bons profissionais, mas a vontade individual de quem quer de fato adquirir conhecimento, é necessário que num sistema tão brutal, busquemos ainda mais o conhecimento, corramos atrás dele como o beija-flor busca o néctar das flores, precisamos ler, pesquisar, perguntar, cobrar dos professores que nos apontem o caminho mais adequado, é, uma espécie de cada um por si e a sorte de encontrar pelo caminho pessoas capacitadas que se predisponham a nos ajudar, ou seja, precisamos gritar a todo instante...Socorro! Socorro! Socorro! Na esperança de sermos ouvidos!
O que representa o Complexo Intermodal para Ilhéus, para a Região Cacaueira? Muito se tem falado que é a retomada do crescimento que a muito tempo ficou estagnada nos entraves políticos que assola a região. Vivemos o mal dos maus políticos, péssimos administradores que recebem do povo a oportunidade de fazer a diferença e depois passa o tempo cortando árvores, pintando meio fio e fugindo das fiscalizações e investigações do TCM e Polícia Federal. A verdade é que observando as falas das pessoas mais próximas, daqueles que observam de perto o projeto do Porto Sul, ficamos, a população em si, a ver navios no que diz respeito aos lucros e perdas que esse empreendimento nos causaria. O que sabemos é que a Bamin, empresa do Cazaquistão envolvida no projeto, precisa de uma área de cerca de 70 hectares. Sem dúvida alguma é muita terra, imagine como ficaria a região norte de Ilhéus com uma área imensa tomada pela iniciativa privada? Ali onde podíamos entrar e sair a hora que queríamos, tomar um banho de mar, nos divertir com a família! Não teremos mais direito a isso porque será tomada pelas forças da mineradora. Mas isso não é tudo, e a natureza da zona norte do município, que já sofre pela falta de políticas públicas para protegê-la? Ficará ainda mais sobrepujada a ferro, concreto, caminhões, navios, trem de ferro... É o progresso! Pois bem, sabemos que o progresso é necessário, mas o que se deve discutir é: a que preço? Para os imediatistas é bom saber que vem aí emprego, renda, novos investimentos nas cidades da região... Mas, e a longo prazo, o que isso tudo representa? Podemos dizer que as cidades do Sul da Bahia principalmente Ilhéus e Itabuna, sofrerão um inchaço em suas populações, de pessoas desempregadas que migrarão para cá, na esperança de conseguir um emprego ou subemprego para comprar um pouco de comida, muitos não profissionais, aventureiros, porque infelizmente é o que bem tem no Brasil e com isso, veremos aumentar ainda mais a escalada da violência que já é assustadora por aqui, a pobreza, as invasões de terra, a destruição do pouco que resta da Mata Atlântica. Será que teremos as garantias de que os investimentos estrangeiros, advindos do Cazaquistão serão suficientes para melhorar a educação, a saúde, o saneamento básico, a segurança e a moradia do nosso povo? Será que eles estão preocupados com isso? São perguntas que precisam de respostas agora, de forma imediata, antes que o IBAMA mude de ideia e assine um documento de autorização que hoje nega, que evidencia os problemas que a região pode sofrer como consequência da instalação do tal empreendimento, sem um planejamento mais detalhado com o olhar voltado para as reais necessidades dos municípios da região do cacau. Confesso que quando soube da intenção do projeto, fiquei imediatamente contente, pensava que seria de fato algo poderoso economicamente para a região, no entanto, hoje ao observar os dois lados, estou reticente. A questão precisa ser muito discutida pela população de Ilhéus e penso que Itabuna também deve entrar mais efetivamente nessa discussão, afinal ela também sofrerá consequências positivas ou negativas dessa intervenção. É hora dos meios de comunicação, das instituições de ensino, dos poderes públicos e acima de tudo da população, tomar conhecimento dos pormenores, apurarem o que de fato é real e o que é apenas especulação e utopia, como as questões da empregabilidade, do desenvolvimento sustentável, da capacitação dos nossos jovens para uma mão de obra qualificada, porque depois, o leite já pode estar derramado!
Nesse fim de semana passado, quatro ou cinco famílias viveram momentos de pavor, agonia e um sentimento de perda irreparável.
O novo logo do governo federal, nem bem atingiu seu apogeu público e já está fazendo o maior sucesso, sucesso negativo diga-se de passagem.
Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...