terça-feira, 31 de julho de 2012

AS VÁRIAS FACES PROFISSIONAIS DO CIENTISTA SOCIAL

Em janeiro de 2011, publiquei no blog "Sociologia Hoje" do curso de Ciências Sociais da UESC, um post intitulado, "O que faz um Cientista Social?". Na época senti a necessidade de difundir e mostrar para a sociedade de modo geral qual a importância deste profissional. Não há, nas relações de profissões reconhecidas pelo Ministério do Trabalho no Brasil, a profissão Cientista Social, no entanto, o profissional carrega esse título porque reúne em si, a responsabilidade de responder por três importantes áreas do conhecimento, a saber: Antropologia, Ciência Política e Sociologia. A depender do modo como esse profissional é instruído na fase de formação na universidade ele é direcionado para uma dessas áreas. Na Universidade Estadual de Santa Cruz, o curso é uma licenciatura, tem ênfase em pesquisa, uma vez que contempla disciplinas voltados para o trabalho empírico, mas a habilitação do curso é mesmo o ensino de Sociologia, sem dúvida.
No entanto, pelo modo como é organizada a grade curricular, o curso nos habilita a adentrar nas três áreas anteriormente citadas, com o desafio de, se querermos algo aprofundado, teremos que partir para o conhecimento ampliado em um mestrado ou doutorado. No entanto, trata-se de um dos mais importantes cursos que a UESC oferece, importante pois possibilita ao estudante um olhar privilegiado da realidade e ainda mais, poderá colaborar grandemente no desafio de formar cidadãos críticos que mais do que nunca, a sociedade precisa. A partir desta reflexão, e para os leitores deste blog que não tiveram contato com o texto publicado no "Sociologia Hoje", republico aqui, para que se tenha ideia mais ampliada sobre o papel do Cientista Social e o quanto ele pode ser útil à varios setores da sociedade. Boa leitura a todos!

O que  faz um Cientista Social?

Durante esse tempo na faculdade, tenho encontrado amigos que me fazem continuamente esta pergunta, algumas vezes confesso, achava complexo respondê-la, pois a atuação do Cientista Social é tão ampla que me limitava a responder apenas baseado na razão de eu ter escolhido o curso, entendia ser suficiente, mas fui percebendo que como estudante também sou um divulgador do curso, assim fui pesquisando sobre o papel desse profissional na sociedade.
Nesse mês, pensei que seria ótimo publicar um texto que respondesse essa pergunta de modo mais completo, mais esclarecedor, por conta dos calouros que estão iniciando sua caminhada acadêmica e também que pudesse ser útil ao graduando que esteja em dúvida do que fazer ao término do curso.
Então, ser profissional das Ciências Sociais, é estudar as origens, o desenvolvimento, a organização, o funcionamento das sociedades e culturas humanas. Ele estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais.
Analisa os movimentos, os conflitos populacionais, a construção de identidades, a formação das opiniões. Pesquisa costumes e hábitos, investiga as relações entre indivíduos, famílias, grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades humanas, interpreta os problemas da sociedade, da política e da cultura.
A escancarada formação tecnicista que caracteriza o ensino nos nossos centros de conhecimento, talvez motivada pelo próprio anseio do aluno, em escolher uma profissão ‘rentável’, faz com que surja a pergunta: será que o Cientista Social tem mercado de trabalho?
Há nos setores público e privado a proliferação de fundações, soma-se ainda a diversificação da economia, a modernização da sociedade e a urbanização, essa realidade gera oportunidades de emprego em todo o país. O formado pode atuar em projetos de educação, saúde, transporte, meio ambiente, principalmente em iniciativas do desenvolvimento sustentável que junto com a engenharia é a grande vedete do emprego no Brasil.
Para os que se especializam na Sociologia, a área de ensino é a que oferece mais oportunidades, especialmente por causa da obrigatoriedade dessa disciplina no Ensino Médio. Em segundo lugar fica o setor de pesquisa social, realizada por agências como o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e, em terceiro, a de pesquisa de opinião, que abriga institutos como por exemplo: Ibope e Datafolha.
Ainda há o seguimento de assessoria sindical para prestar assessoria política e pesquisar perfis profissionais. Cresce ainda a demanda pelo Cientista Social na área de planejamento e desenvolvimento urbano, na qual ele elabora diagnósticos socioeconômicos. No Sul da Bahia há imensa necessidade desse serviço, já que quase não há profissionais da área disponíveis.
Há ainda as áreas de pesquisas sobre lazer, turismo e atividades com os usuários. Tem crescido o mercado para os antropólogos que é outro grande eixo das Ciências Sociais. Hoje eles também atuam nas cidades e não apenas nas áreas rurais, com comunidades indígenas, por exemplo. Nas capitais, trabalham como consultores sobre comunidades rurais e no estudo de grupos e tribos urbanas.
Já o Cientista Político consegue colocação em centros de pesquisa e em assessorias governamentais e de relações internacionais, podem morar em Brasília por exemplo, lá pertinho de Dilma, que tal?
Para os interessados na área acadêmica, há oportunidades nas universidades, mas para lecionar no Ensino Superior é necessário mestrado, doutorado. Esses então tem emprego garantido nas universidades públicas e particulares, epecialmente nas particulares onde não há a necessidade de concursos.
Àqueles que leram esse texto até aqui e se interessaram em ingressar no curso, gostaria de informar, estejam preparados para ler, e ler muito, exige grande carga de leitura e acompanhamento constante das questões sociais, culturais e políticas.
A matriz curricular é estruturada tendo como eixo principal três grandes áreas: Sociologia, Antropologia e Ciência Política. O grupo de disciplinas obrigatórias é composto por História, Geografia, Economia, Psicologia, Filosofia e Metodologia Científica, além das chamadas disciplinas pedagógicas para os cursos de licenciatura, é mole ou quer mais? Há ainda, aulas práticas, que incluem pesquisa de campo e coleta, análise e interpretação de dados empíricos.
E se você não quer a mediocridade, aquela coisa básica de uma formação estática, precisa se envolver com os programas de iniciação científica.
Na minha humilde opinião, o que difere esse curso de muitos outros é que, tendo ele três grandes eixos de conhecimento: Antropologia, Ciência Política e Sociologia, o estudante pode ao longo do curso ir direcionando sua escolha profissional, ou até mesmo se especializar nas três áreas, porque não?
Na Antropologia pode-se estudar a origem e a evolução do homem e das culturas. Na Ciência política - Analisa-se os sistemas, as instituições e os partidos políticos de um país e as relações entre as nações. Na Sociologia, minha predileta, investiga-se as relações, as estruturas e a dinâmica das sociedades modernas, analisando os processos históricos de transformação das organizações sociais.
Mas você pensa que acabou? Ainda tem outra atividade muito legal que o Cientista Social pode desenvolver com maestria,a pesquisa de opinião, coletando e analisando dados sobre diferentes acontecimentos ou ocasiões para identificar o comportamento e a reação de grupos sociais em relação a eles.
Ahhh! e tem mais uma notícia, meio que de última hora, como não há a obrigatoriedade de diploma especifico para exercer a função de jornalista, quer profissional melhor para exercer essa função do que o Cientista Social, pense num trabalho muito mais qualificado, onde se poderá produzir matérias com muito mais densidade? é isso aí!
Por tudo isso, acredito que nossa região ganha muito com o curso de Licenciatura com ênfase em pesquisas que a UESC oferece, um presente que esta universidade dá a toda sociedade.

Escrito por Maik Oliveira
Estudante de Ciências Sociais - UESC - 8º período

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Comunidade Quilombola Rio dos Macacos Precisa de Ajuda URGENTE!

Caros amigos da Bahia, do Brasil!



A comunidade quilombola do Rio dos Macacos está lutando contra o tempo. Em apenas algumas dias, uma ordem da justiça pode tirar a comunidade das terras em que vive há mais de 200 anos. Somente uma grande mobilização popular pode impedir que a pressão da Marinha prevaleça. Junte-se a essa luta agora, e a Avaaz e o defensor público que defende os quilombolas entregarão a petição diretamente para o juiz quando alcançarmos 50.000 assinaturas:

Sign the petition
Em poucos dias, 200 anos de cultura tradicional podem ser extintos. A comunidade quilombola de Rio dos Macacos na Bahia pode ser expulsa de suas terras para a construção de uma base da Marinha. Mas a solução para o problema está a nosso alcance!

A Marinha do Brasil quer expandir a Base Naval de Aratu a todo custo, mesmo que tenha que devastar uma tradição centenária e expulsar os quilombolas da região. Os pareceres técnicos do governo já afirmaram que os quilombolas têm direito àquela terra, mas eles só têm validade se publicados -- e a lentidão da burocracia pode fazer com que o juiz do caso determine a remoção da comunidade antes que seu direito seja reconhecido. Eles estão com a faca no pescoço e nós podemos ajudar a vencer essa batalha se nos unirmos a essa causa!

Não temos tempo a perder! O juiz decidirá na segunda-feira se retira os quilombolas ou espera a publicação do parecer do governo. A defensoria pública nos disse que somente uma grande mobilização popular pode impedir que a pressão da Marinha prevaleça. Junte-se a essa luta agora, e a Avaaz e o defensor público que defende os quilombolas entregarão a petição diretamente para o juiz quando alcançarmos 50.000 assinaturas:

http://www.avaaz.org/po/urgente_quilombolas_em_risco_c/?bKklPab&v=16624

De acordo com estudos, das três mil comunidades quilombolas que se estima haver no país, apenas 6% tiveram suas terras regularizadas. É um direito das comunidades remanescentes de escravos garantido pela Constituição, e responsabilidade do Poder Executivo emitir-lhes os títulos das terras. A cultura quilombola depende da terra para manter seu modo de vida tradicional e expulsar quilombolas dessas terras pode significar o fim de uma comunidade de 200 anos.

A comunidade do Rio dos Macacos tem até o dia 1º de agosto para sair do local e, após isso, sofrerá a remoção forçada. Entretanto, temos informações seguras que técnicos já elaboraram um parecer que reconhece o direito dos quilombolas, mas ele só tem validade quando for formalmente publicado e a comunidade corre o risco de ser expulsa nesse intervalo de tempo.

No caso do Rio dos Macacos, a pressão popular já funcionou uma vez, adiando a ação de despejo em 5 meses. Vamos nos juntar aos quilombolas e apelar para que o juiz da causa garanta a posse de terra dessa comunidade, e carimbe seu direito de viver em harmonia com suas terras. Assine a petição abaixo para impedir que a lentidão da burocracia acabe com uma comunidade tradicional:

http://www.avaaz.org/po/urgente_quilombolas_em_risco_c/?bKklPab&v=16624

Cada vez mais temos visto que, quando nos unimos, movemos montanhas e derrotamos gigantes. Vamos nos unir mais uma vez para garantir o direito de terra da comunidade quilombola Rio dos Macacos e dar paz as famílias que moram no local. Juntos podemos alcançar justiça!

Com esperança e determinação,

Maik, Pedro, Luis, Diego, Carol, Alice, Ricken e toda a equipe da Avaaz


Mais informações:

Balanço 2011 das Terras Quilombolas da Comissão Pró-Índio de São Paulo
http://www.cpisp.org.br/email/balanco11/img/Balan%C3%A7oTerrasQuilombolas2011.pdf

'Os militares infernizam a nossa vida', diz quilombola sobre disputa por terra (Último Segundo)
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/ba/2012-07-22/os-militares-infernizam-a-nossa-vida-diz-quilombola-sobre-disputa-por-terra.html

Rio dos Macacos é quilombo, diz Incra (Tribuna da Bahia)
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=122017

Rio dos Macacos: Defensoria pede suspensão da retirada de moradores (Correio)
http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/rio-dos-macacos-defensoria-pede-suspensao-da-retirada-de-moradores/

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Governo faz proposta definitiva de até 45% para professores universitários

Ministra Miriam Belchior: "essa é uma proposta do governo
 para valorizar a educação".
Do Blog do Camarotti
Por Gerson Camarotti

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, apresenta neste momento uma proposta definitiva de aumento para professores universitários e de escolas técnicas de aumento dos salários de até 45% em três anos. O reajuste terá um impacto no orçamento da União de R$ 3,9 bilhões.
Participam da reunião com os representantes dos sindicatos a ministra Miriam Belchior e o ministro da Educação, Aloísio Mercadante. O movimento grevista nas federais, em alguns estados, dura cerca de dois meses.
A proposta do governo tem como critério o estímulo à dedicação exclusiva e a produção acadêmica nas universidades e escolas técnicas. Por essa proposta, o salário de um professor universitário com doutorado e dedicação exclusiva vai passar dos atuais R$ 11.700 para R$ 17 mil até 2015. Será um reajuste de 45% em três anos.
Para professores com doutorado e pouco tempo de vida acadêmica, o reajuste será de 33%, passando dos atuais R$ 7.300 para R$ 10 mil. Pela proposta, haverá um estratégia de alongar a carreira do professor universitário com novas faixas salariais. Os professores com mestrados terão reajustes de entre 25% e 27%. Também será estimulada a titulação dos professores de escolas técnicas.
“Essa não é uma proposta para negociação. Essa é a proposta do governo para valorizar a educação”, disse Miriam Belchior ao Blog. Ela lembra, que os professores universitários já tiveram reajuste de 4% esse ano. “Os professores estão no topo da lista de prioridades. Mas houve precipitação dessa greve. Com essa proposta, o governo confia que atende as reivindicações da categoria”.
A ministra do Planejamento ressaltou ainda que é preciso fazer uma proposta realista para as contas públicas num momento de crise financeira internacional. Sobre as reivindicações das demais categorias, ela é cautelosa. “Nós não temos carreiras com perda salarial. Agora, estamos fazendo as contas para fazer uma proposta responsável. É preciso ver o que é possível para 2013”, ressalta Miriam Belchior.
Bom, tudo muito bom, mas é bom ficar claro que esta medida atinge apenas os professores da rede federal, os profissionais de educação da rede estadual fica a mercê do Governo do Estado, leia-se (Governo Wagner) que não consegue sequer dar ouvidos aos reclames dos professores da educação básica. Algo agora preocupa, professores competentes já estavam caindo fora das IES estaduais, agora, com esta notícia, a fuga vai ser em massa, salvo alguns poucos que vão preferir continuar na sua região de origem por uma questão de vida estabelecida, no mais, os estudantes terão cada vez mais que se contentar com a mediocridade. Que lástima!!!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A PULVERIZAÇÃO EVANGÉLICA NO BRASIL E OS NOVOS PARADIGMAS SOCIAIS


A cidade de São Paulo viveu uma pulverização evangélica sem precedentes na última década. Segundo novos dados do Censo 2010.

Fonte: O Estadão

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A cidade de São Paulo viveu uma pulverização evangélica sem precedentes na última década. Segundo novos dados do Censo, o número de evangélicos sem laços com uma igreja determinada aumentou mais de quatro vezes entre 2000 e 2010, enquanto a quantidade de fiéis que frequentam templos menores cresceu 62% nesse período. Juntos, esses dois grupos foram responsáveis por 96% do crescimento do rebanho evangélico da capital em uma década, de 825 mil fiéis.

Os evangélicos não determinados englobam tipos diferentes. Entram na conta os que se dizem apenas evangélicos, sem especificar a igreja ou a corrente, os que frequentam cultos diferentes e os que fazem parte de pequenas igrejas não pentecostais. Em São Paulo, o crescimento dos evangélicos não determinados foi tão grande que eles hoje representam a terceira maior corrente religiosa da cidade - perdem para os católicos e os sem religião, mas ultrapassaram a Assembleia de Deus, denominação evangélica que tem o terceiro maior rebanho do País.

Já a corrente dispersa formada por pessoas que frequentam templos pentecostais ou neopentecostais menores deixou para trás, em uma década, dois gigantes do pentecostalismo evangélico - a Igreja Universal do Reino de Deus e a Congregação Cristã do Brasil, que perderam fiéis.

Segundo o antropólogo Ronaldo de Almeida, da Unicamp e do Cebrap, o novo mapa da configuração evangélica da capital paulista é fruto da especialização. "Há uma diversificação e uma maior infidelidade a uma instituição específica. O sujeito ainda se identifica principalmente como evangélico, mas hoje ele molda sua experiência religiosa. Quando quer ouvir um louvor com mais música, vai a uma igreja, quando quer cura, vai a outra, quando busca mensagem espiritual mais forte, busca outras."

A antropóloga Diana Nogueira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, faz um paralelo com pessoas que querem perder peso e vão migrando de médico em médico. "A religião fortalece e ajuda as pessoas, mas não resolve muitos dos desafios que uma vida de periferia urbana lhes impõe. Com isso, algumas dessas pessoas vão de igreja em igreja, buscando soluções", diz Diana.

Além da busca diversificada, há o surgimento de igrejas voltadas a nichos específicos, como a Crash Church Underground Ministry - que atrai roqueiros adeptos do thrash metal em seu templo no Ipiranga -, ou a Igreja da Comunidade Metropolitana, em Santa Cecília, voltada para o público homossexual.

"O crescimento das igrejas evangélicas menores é muito visível. São as chamadas comunidades. Seus fundadores são pastores que já pertenceram a igrejas evangélicas maiores", diz o vereador evangélico Carlos Apolinário (DEM).

Levantamento feito em 2008 pela equipe de Apolinário enumerou mais de 18 mil templos evangélicos em São Paulo, a maioria na zonas leste e sul. Ele estima que outras 2 mil tenham sido criadas desde então. Para se ter uma ideia, o total de paróquias católicas não chega a 500 na capital paulista.

Outros dados do Censo chamaram a atenção. A Assembleia de Deus teve um aumento de fiéis de 36% - menor que o da média nacional (46%). Já os evangélicos de missão - grupo que inclui batistas, luteranos, presbiterianos, metodistas e adventistas - tiveram uma queda de 13% em São Paulo e aumento de 11% no País.

Entre as pentecostais, o destaque vai para a perda acentuada de fiéis em São Paulo da Congregação Cristã (27%) e da Igreja Universal (37%), enquanto no País o rebanho de cada uma encolheu 10%. / COLABOROU BRUNO PAES MANSO


O BRUTAL E DESUMANO UNIVERSO DAS REDES SOCIAIS - Por Maik Oliveira

Desligue suas redes sociais! A frase pode parecer de um rigor extremo, mas é o que sugerem importantes nomes do Vale do Silício, ex funcioná...